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Câmara de Tomar abriu concurso para admissão de 14 novos bombeiros

Dos 17 que concorreram apenas 11 apareceram para prestar provas. Corporação debate-se com falta de efectivos.

A Câmara de Tomar abriu concurso público para a admissão de 14 novos bombeiros para os Bombeiros Municipais. Dos 17 que concorreram apenas 11 apareceram para prestar provas e ainda não se sabe quantos vão ficar. A informação foi dada pela presidente do município, Anabela Freitas (PS), em sessão camarária recordando que, no espaço de um ano, reformaram-se alguns bombeiros, deixando a corporação com menos elementos.
“As condições e os critérios de admissão para a função de bombeiro são pouco apelativos. Um bombeiro tem que estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e ganha o ordenado mínimo. Por isso é que defendo a revisão do estatuto dos bombeiros a nível nacional”, disse Anabela Freitas.
A autarca abordou o assunto depois do tema sobre o transporte de doentes não urgentes ter sido novamente discutido. O munícipe Hélder Martins criticou o facto de dois familiares seus, acamados, terem que ser transportados pelos bombeiros de Torres Novas e não pela corporação de Tomar. “Os bombeiros de Tomar responderam-me que não poderiam assegurar o transporte por não terem capacidade de resposta a nível humano e material”, lamentou.
A presidente do município explicou que os recursos nos bombeiros de Tomar não são ilimitados e que o transporte de doentes não urgentes não é prioridade. “A grande prioridade é garantir o corpo mínimo de bombeiros para dar resposta imediata a um acidente que ocorra no concelho. No entanto, não deixámos de fazer o transporte de doentes não urgentes, mas só o podemos fazer quando há disponibilidade de viaturas e elementos”, reforçou.
A vereadora da oposição, Célia Bonet (PSD) disse que é necessário perceber o que se passa com os bombeiros de Tomar uma vez que noutras corporações conseguem assegurar o transporte de doentes não urgentes, dando o exemplo da corporação de Torres Novas. Anabela Freitas explicou que em Torres Novas os bombeiros são voluntários e que o problema que se passa em Tomar é transversal a todas as corporações municipais, onde a admissão de pessoal é mais limitada.

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