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Mulheres estão a travar lutas que já deviam ter ganho no último século
Socialistas de Vila Franca de Xira discutiram o papel que as mulheres podem ter na sociedade europeia

Mulheres estão a travar lutas que já deviam ter ganho no último século

Vila Franca de Xira discutiu o papel e a importância da mulher. Iniciativa do PS debateu num auditório lotado e com gente sentada no chão, no Museu do Neo-Realismo, a importância e o papel da mulher na Europa. A conclusão? A luta pela igualdade está longe de estar ganha.

A luta pela igualdade de direitos das mulheres é tão antiga que já deveria ter sido ganha no último século. A ideia foi defendida por várias mulheres num encontro promovido pelo Partido Socialista no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira na noite de sexta-feira, 12 de Abril.
Perante um auditório lotado, maioritariamente composto por mulheres e com gente sentada no chão, a deputada Maria da Luz Rosinha apresentou Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, Maria Leitão Marques, candidata socialista ao Parlamento Europeu, e Elza Pais, presidente das Mulheres Socialistas, para falarem do tema “A importância da Europa para as mulheres e a importância das mulheres para a Europa”.
As principais conclusões apontaram no sentido das mulheres continuarem a reivindicar os mesmos direitos que os homens, igualdade salarial e iguais oportunidades no acesso a cargos de gestão e chefia. “Além de tudo isso é também importante que os homens aprendam a ter o direito a conquistarem o seu lugar no cuidar dos filhos e das pessoas idosas. Precisamos que ambos os sexos lutem pelo direito a conquistar o domínio do cuidado”, defendeu Elza Pais.
A dirigente socialista considerou que se as mulheres são metade da humanidade então merecem metade dos recursos e oportunidades, tal como os homens. “Não queremos ser iguais aos homens mas a nossa diferença biológica não deve ser sinónimo de desigualdade social”, notou.
Já para Maria da Luz Rosinha é importante “que o slogan de trabalho igual, salário igual, possa passar a ser verdade”, porque nem sempre isso acontece. Reconhecendo que há ainda uma grande luta a travar no sentido da igualdade entre homens e mulheres, a ex-autarca lembrou a problemática da violência doméstica. “Há ainda situações em que o respeito pelas mulheres não é o devido”, lamentou.
Para Maria Leitão Marques, que notou que a luta das mulheres está longe de estar ganha, importante é nunca deitar a toalha ao chão e fazer um pouco, todos os dias, para mudar esse cenário. “Nunca pensem que algo é impossível sem primeiro tentarem”, apelou. Outro dos maiores desafios a vencer, consideraram as oradoras, é quebrar os estereótipos e preconceitos que ainda existem na sociedade sobre a capacidade da mulher em assumir-se num mundo que ainda é maioritariamente masculino. Uma tendência que, ainda assim, se tem invertido nos últimos anos, consideraram.

Mulheres estão a travar lutas que já deviam ter ganho no último século

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