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Tribunal de Contas dá luz verde a empresa intermunicipal Tejo Ambiente

Entidade de capitais públicos vai gerir água e saneamento de seis municípios do Médio Tejo. Antes do visto do Tribunal de Contas já tinham sido apresentadas pré-candidaturas a fundos comunitários, para projectos de melhoria dos sistemas, num processo liderado pela Câmara de Tomar.

O Tribunal de Contas já deu o visto que permite que a empresa intermunicipal Tejo Ambiente comece a funcionar. A empresa vai gerir os sistemas de abastecimento de água e de saneamento básico nos concelhos de Tomar, Ourém, Sardoal, Mação, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere, que compõem a estrutura accionista. Antes da autorização do tribunal já tinham sido feitas pré-candidaturas de projectos para obtenção de fundos comunitários para obras de melhoria dos sistemas.
Os projectos candidatados ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) vão agora ser analisados. A pré-candidatura visou ganhar algum tempo no processo, para que a empresa arranque em força. Ao todo as candidaturas representam investimentos de trinta e três milhões de euros. A elaboração das candidaturas foi liderada pela Câmara de Tomar, por ser o maior município em termos de população na estrutura acionista da empresa intermunicipal. Tomar vai entrar com projectos no valor de cerca de 18,2 milhões de euros, sendo o município que vai apresentar o maior número de projectos de investimento nas redes de água e saneamento básico.
Ourém, que é o segundo maior município a integrar a Tejo Ambiente, entregou projectos no valor de cerca de 9,5 milhões de euros. A sede da Tejo Ambiente vai ficar em Ourém, enquanto o Centro de Engenharia e Tecnologia fica em Tomar. A empresa vai integrar quarenta e sete trabalhadores. É no pólo de Tomar que vai ficar instalado o armazém, o aprovisionamento e o centro de máquinas.

Abrantes ficou de fora
A ideia inicial era que a empresa integrasse mais municípios do Médio Tejo, para além dos seis que aderiram. Abrantes era um dos municípios que chegou a ser falado, mas o processo não passou no executivo camarário. A então presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, que também era presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e foi entretanto nomeada secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, chegou a tentar uma posição de força, mas não conseguiu a integração de Abrantes. Recorde-se que Maria do Céu Albuquerque colocou o lugar de presidente da CIMMT à disposição devido ao facto dos vereadores do seu partido terem votado contra a adesão do município à Tejo Ambiente.

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