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Continuidade da direcção dos Bombeiros de Salvaterra de Magos nas mãos dos sócios

O futuro da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos vai ser decidida numa assembleia-geral convocada para dia 7 de Maio. A actual direcção vai colocar os lugares à disposição na sequência da crise que se instalou devido ao caso da reintegração do comandante Paulo Dionísio. Os sócios vão decidir se dão um voto de confiança à direcção presidida por João Silva ou se decidem convocar eleições antecipadas.
A assembleia inclui ainda como ponto da ordem de trabalhos a votação do relatório de contas de 2018, o qual contempla parte do valor da indemnização a Paulo Dionísio, que ganhou uma acção em tribunal contra a associação por despedimento ilícito. Antes de o comandante ter sido reintegrado nas funções, a associação viu as contas bancárias penhoradas por não ter pago a indemnização decidida em tribunal, o que causou grandes transtornos na acctividade da corporação.
Paulo Dionísio acabou por ser reintegrado nas funções no dia 3 de Abril, após uma conciliação judicial no Tribunal do Trabalho de Santarém. No acordo, que permitiu levantar as penhoras, a associação humanitária comprometeu-se a pagar de imediato uma parte do valor da indemnização a Paulo Dionísio, em que tinha sido condenada por despedimento ilícito, e o restante vai ser pago a prestações mensais por um período que deve rondar os três anos. Em causa estão cerca de quarenta mil euros.
Caso não fosse reintegrado, o corpo de bombeiros teria de compensar o operacional pela perda de rendimentos e ficar sujeito a pagar uma sanção por cada dia que não procedesse à sua reintegração. Recorde-se que Paulo Dionísio e a direcção entraram em divergências e o ex-comandante foi sujeito a um processo disciplinar e afastado como funcionário da corporação. O Tribunal do Trabalho de Santarém considerou o despedimento ilícito e mandou reintegrar o operacional.

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