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Já foi apanhado o suspeito do homicídio da brasileira em Santarém
Suspeito é português tem 26 anos e um historial de agressividade

Já foi apanhado o suspeito do homicídio da brasileira em Santarém

Algumas pessoas conhecem o suspeito de assassinar Lúcia Oliveira por já ter protagonizado episódios de agressividade em estabelecimentos na cidade.

O suspeito do homicídio da brasileira Lúcia Oliveira ficou em prisão preventiva, depois de ter sido presente a primeiro interrogatório judicial, no dia 23 de Abril, dia da sua detenção pela Polícia Judiciária (PJ) em Santarém, onde reside no centro. O suspeito, segundo a PJ, é português, tem 26 anos e alguns populares dizem tratar-se de uma pessoa de poucas conversas, mas com alguma agressividade.

Segundo um dos vizinhos da casa onde foi concretizado o crime, ouvido pela PJ, assim que as autoridades lhe mostraram uma fotografia do suspeito, reconheceu-o de imediato. Disse que o conhecia de frequentar muitas vezes a casa onde Lúcia foi encontrada morta com sinais de violência. Depois do crime, acrescentou, deixou de ver o suspeito, que na altura tinha o cabelo comprido e que agora está cortado, referindo que este costumava andar com outros dois homens mais velhos que também deixaram de aparecer na zona.

Segundo O MIRANTE conseguiu ainda apurar, o suspeito identificava-se como engenheiro electrónico, embora nunca tenha revelado o local onde trabalhava. Tinha poucos recursos financeiros e uma das pessoas com quem O MIRANTE falou disse mesmo tratar-se de uma pessoa agressiva, que já tinha arranjado problemas à porta de um bar. Também o proprietário de uma loja no centro da cidade lembra-se de este ter entrado no estabelecimento e de ter tido uma atitude agressiva.

A Judiciária refere que reuniu fortes indícios e um “importante e sólido acervo probatório” que permite “indiciar fortemente” o suspeito como autor da prática do crime de homicídio qualificado de Lúcia Oliveira, de 48 anos, natural do Brasil, residente em Santarém há mais de dez anos. A PJ refere ainda que a vítima não mantinha qualquer relação pessoal ou sentimental com o suspeito. Lúcia Oliveira era casada e o marido trabalhava em França na construção civil.
O crime ocorreu no dia 27 de Janeiro, tendo o cadáver sido encontrado no interior de uma residência alugada para a prática de prostituição, na Travessa das Frigideiras, perto do Largo de Marvila. O contrato de arrendamento efectuado há cerca de dois anos estava no nome de Samara Oliveira, sobrinha de Lúcia Oliveira, que era sua fiadora.

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