Presidente de Coruche desconfia que algumas associações abusam dos subsídios
O presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, admite que possa haver algum abuso por parte das associações e colectividades do concelho na aquisição de determinados produtos por saberem que a autarquia vai comparticipar a despesa a cem por cento.
O autarca falava durante a deliberação do ponto sobre o subsídio pontual pedido pela Associação de Solidariedade Social da Fajarda para a compra de trinta malas térmicas para transportar refeições aos utentes que têm apoio domiciliário. No total a colectividade fez um pedido de ajuda no valor de 1.489 euros.
Francisco Oliveira admitiu que, naquele caso, os equipamentos até são necessários à funcionalidade da associação, mas pode acontecer que muitas colectividades aproveitem para comprar o que não precisam porque não são elas a pagar. “Não estou a pôr em causa nada. Mas acho que se houvesse aqui uma comparticipação de dez por cento podia dar uma responsabilização da coisa”, defendeu.
Neste momento, a Associação de Solidariedade Social da Fajarda conta com 28 utentes no centro de dia, 39 utentes com apoio domiciliário e três utentes a usufruir da cantina social. A Câmara de Coruche aprovou ainda o subsídio anual de 150 euros (50 euros por cada utente) para apoiar a valência de cantina social.