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Abandono e insucesso escolar preocupam directores das Escolas de Gestão e de Tecnologia de Tomar
O presidente do IPT João Coroado (ao centro) com os directores João Patrício e Francisco Carvalho

Abandono e insucesso escolar preocupam directores das Escolas de Gestão e de Tecnologia de Tomar

Francisco Carvalho e João Patrício foram reconduzidos para dirigir esses estabelecimentos de ensino superior no mandato 2019/2023. Em 2017, o abandono e o insucesso escolar atingiram os 38% no universo de todas as escolas do Politécnico de Tomar.

O nível de abandono e o insucesso escolar são preocupações comuns para o director da Escola Superior de Gestão de Tomar (ESGT), Francisco Carvalho, e para o director da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT), João Patrício. Ambos tomaram posse para o mandato 2019/2023 na tarde de segunda-feira, 20 de Maio, no auditório do Instituto Politécnico de Tomar (IPT). Foi o novo presidente do IPT, João Coroado, quem deu posse a Francisco Carvalho e João Patrício, que já estavam no cargo no anterior mandato.
Durante o seu discurso, João Patrício referiu que, em 2017, houve um nível de abandono e insucesso escolar em todas as licenciaturas do IPT de cerca de 38 por cento (%). Um valor que o director da Escola Superior de Tecnologia de Tomar diz ser elevado e que deve diminuir. “Este combate poderá ser efectuado por via da detecção precoce, ao nível de cada curso, de potenciais situações de insucesso e de abandono, nomeadamente através de um controlo mais expedito e ágil da assiduidade dos alunos”, afirmou.
Também Francisco Carvalho se mostrou preocupado com o número de alunos que abandona o ensino superior apesar da ESGT registar um aumento do número de alunos e docentes em relação há quatro anos. “Apesar do IPT estar abaixo da média nacional em relação ao abandono e insucesso escolar, este é um problema que carece de urgente acompanhamento. Nas próximas reuniões de preparação do ano lectivo 2019/2020 será um tema a abordar e onde colocarei propostas de medidas concretas”, sublinhou.
João Patrício defende que a articulação com o tecido empresarial pode ser um mecanismo muito importante para aumentar a atractividade da oferta formativa. “Temos como objectivo a consolidação das parcerias já existentes e vamos procurar apoiar novas parcerias com outras empresas, cobrindo as nossas fileiras mais deficitárias”, realçou.
Ambos os directores consideram a internacionalização como uma componente fundamental do desenvolvimento do IPT. O director da ESTT afirma que vai dar continuidade aos projectos em curso nomeadamente a criação do Erasmus Mundus Joint Master Degree, na área da Internet das Coisas, que neste momento se encontra na fase de articulação de conteúdos e de criação da sua rede internacional que conta já com parceiros académicos e empresariais de países como Espanha, Irlanda, Brasil e Ucrânia.
O presidente do IPT, João Coroado, que tomou posse em Abril deste ano, referiu que a nomeação de Francisco Carvalho e João Patrício para um novo mandato teve em conta a experiência de ambos os professores e o bom trabalho desempenhado. “São dois professores muito diferentes na personalidade e forma de estar mas demonstraram sempre dedicação e competência na execução das suas funções”, afirmou João Coroado.

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