CityHack com maratona tecnológica apresenta soluções de impacto social
Iniciativa foi organizada pelo Instituto Politécnico de Tomar e câmara municipal
A equipa EcoThinking, do Instituto Superior Técnico, venceu a maratona tecnológica CityHack com a apresentação de um projecto que pretende economizar e gerir energeticamente uma casa. A iniciativa, organizada pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e pela câmara municipal, decorreu no Complexo da Levada, em Tomar. Com o projecto da EcoThinking vai ser possível gerir, de forma fácil e prática, o consumo energético de uma habitação ou empresa, fornecendo dicas e recomendações de modo a que o cliente consiga atingir os objectivos energéticos mensais.
Em segundo lugar ficou a equipa “Kozaks”, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, com um jogo educacional para crianças, entre os cinco e os nove anos, que visa mudar o modo de pensar das crianças em relação à alimentação. Em terceiro lugar ficou a equipa “Banana da Madeira”, do IPT, com o projecto “Volunteer Verse – For Volunteering”, que consiste numa plataforma que faculta um acesso transparente e personalizado a todos os utilizadores das campanhas realizadas pelas instituições da região, de acordo com os seus interesses, podendo anunciar a sua intenção de participar, recebendo em troca a respectiva valorização.
O CityHack foi uma maratona tecnológica de 24 horas que juntou 84 jovens, num total de 17 equipas, oriundas de 15 instituições de ensino superior e de 27 cursos diferentes. Esta edição foi vocacionada para soluções a desafios com impacto social, como o envelhecimento activo, a integração dos refugiados e migrantes nas sociedades de acolhimento, o bem-estar das crianças e jovens, pessoas com necessidades especiais e minorias.
O evento foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do projecto Hack for Good, inserido no programa Gulbenkian de Coesão e Integração Social, e apresentou este ano, a novidade de não utilizar qualquer tipo de plástico. Durante os dois dias existiu ainda a recolha de equipamento tecnológico obsoleto feita em parceria com uma empresa certificada. A edição deste ano contou também com o apoio dos parceiros tecnológicos do IPT, nomeadamente a Softinsa, a Critical Software, a Compta e a Noesis.