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Ministério da Educação financia mais três turmas dos colégios privados de Fátima
Cortes no financiamento aos colégios motivou manifestações de protesto em Fátima

Ministério da Educação financia mais três turmas dos colégios privados de Fátima

Pretensões da Câmara de Ourém e da população foram atendidas depois de no último ano lectivo ter sido reduzido o número de turmas com financiamento assegurado pelo Governo.

O Ministério de Educação decidiu atribuir mais três turmas que as inicialmente estipuladas aos colégios privados de Fátima. Vão ser duas turmas de 7º ano e uma de 10º ano. Segundo o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), o Ministério da Educação reconheceu a excepcionalidade de Fátima em relação às escolas com contratos de associação com o Estado. O autarca lembrou, em sessão camarária privada, que em Junho de 2018, com o aviso de abertura de procedimento para celebração de contratos de associação, o município foi confrontado com o facto de existirem alunos residentes na freguesia de Fátima sem lugar nessas escolas, tendo sido mais gravoso no 7º ano. Em Fátima não há ensino público a partir do 1º ciclo do ensino básico.
Albuquerque recordou que reuniu com a secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, juntamente com o presidente da Assembleia Municipal de Ourém, João Moura, e o deputado socialista António Gameiro, tendo alertado a governante para a injustiça que estava a ocorrer. “No ano lectivo que agora terminou não foi possível inverter a situação. A decisão de retirar turmas deveu-se à aplicação das prioridades na matrícula ou da sua renovaçao, em que o alunos com Acção Social Escolar, cujo encarregado de educação trabalhe na freguesia de Fátima, tiveram prioridade sobre os residentes sem escalão de acção social”, realçou.
O presidente da Câmara de Ourém mostra-se satisfeito pela situação ter sido revertida. “Como sempre afirmamos, o que pretendíamos era que as regras fossem aplicadas e que os alunos de Fátima tivessem lugar em Fátima. Foi uma vitória para Fátima e para a sua população”, referiu Luís Albuquerque. O autarca acrescentou que Fátima foi a única freguesia do país em que aumentou o número de turmas nas escolas com contratos de associação.
Como O MIRANTE noticiou o ano passado (ver edição 20 Agosto 2018) mais de uma centena de alunos da freguesia de Fátima não tiveram lugar nos três colégios particulares da cidade devido à redução do número de turmas financiadas pelo Ministério da Educação. Refira-se que em Fátima não há ensino público a partir do 1º ciclo, pelo que os colégios têm sido o destino natural para os jovens prosseguirem os estudos entre o 5º e o 12º ano.
Durante o ano lectivo 2018/2019 o Ministério da Educação decidiu que o Colégio de São Miguel teria sete turmas financiadas (três do 2º ciclo, duas do 3º ciclo e três do secundário). O Colégio do Sagrado Coração de Maria ficou com quatro turmas financiadas pelo Estado – duas do 2º ciclo e duas do 3º ciclo do ensino básico. Agora vão ter mais uma turma cada um. Cada turma financiada recebe por ano do Estado 80 mil euros.

Ministério da Educação financia mais três turmas dos colégios privados de Fátima

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