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Brisa recusa dar borlas aos vilafranquenses por causa de obras na A1

Contenção de talude tem gerado bastantes problemas no trânsito. Empresa não deu seguimento ao pedido feito pelos autarcas e a população que não quiser pagar portagem tem de continuar a perder tempo diariamente nas filas.

A Brisa, concessionária da Auto-Estrada do Norte (A1), recusou isentar temporariamente de portagens a circulação entre os dois nós da cidade para ajudar a aliviar o tráfego de trânsito na Estrada Nacional 10. A empresa não deu provimento a uma proposta aprovada por unanimidade pelo executivo da Câmara de Vila Franca de Xira nesse sentido. A empresa justifica que tal medida não está inserida no contrato de concessão e que deve ser o Governo a decidir tal excepção.
A decisão tem gerado críticas de autarcas mas também da população, que sem alternativas tem que se sujeitar às imensas filas até que as obras da Brisa fiquem concluídas, lá para Setembro próximo. Junto ao Pavilhão do Cevadeiro estão a decorrer obras urgentes de contenção de um talude da A1 que estava em risco de colapsar. A situação obrigou ao corte de uma das vias e a circulação está a ser feita alternadamente através de semáforos, naquela que já é por si uma das estradas mais congestionadas do concelho. Nas horas de ponta chegam a formar-se filas de vários quilómetros, estendendo-se a sul à vizinha vila de Alhandra.
Os autarcas exigiam que o pagamento de portagens fosse suspenso entre os nós de Povos (a norte) e a saída sul, junto à antiga Escola da Armada e ao Bairro da Mata, para permitir que os condutores evitem a muito congestionada estrada nacional. “A Brisa tem de estudar alternativas e medidas que minimizem os constrangimentos. A câmara não pode conviver pacificamente com esta situação nem a Brisa lavar daqui as suas mãos”, criticou o vereador Nuno Libório (CDU), apelando a que a obra seja desenvolvida nos períodos nocturnos quando o fluxo de tráfego é menor.
A obra destina-se à construção de um muro de suporte em betão armado, em substituição dos muros de gabiões, para estabilizar o talude. Os trabalhos estiveram interrompidos na última semana por causa das festas do Colete Encarnado mas deverão ser retomados nos próximos dias.

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