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Amianto na Escola Ginestal Machado chega à Assembleia da República
Alunos de educação visual fizeram dois videos alertando para o problema do amianto e a reclamar soluções

Amianto na Escola Ginestal Machado chega à Assembleia da República

Grupo parlamentar do CDS quer que o Ministério da Educação faça obras nessa escola de Santarém e retire as placas de fibrocimento que ainda existem e que contêm amianto, um material potencialmente cancerígeno.

O grupo parlamentar do CDS na Assembleia da República avançou com um Projecto de Resolução onde recomenda ao Governo que mande realizar obras urgentes na Escola Secundária Ginestal Machado, em Santarém, visando a remoção das telhas de fibrocimento que contém amianto, um material potencialmente cancerígeno. A iniciativa está a aguardar despacho para agendamento e votação em plenário.
O Projecto de Resolução, que tem como primeira subscritora a deputada Patrícia Fonseca, residente em Santarém, alega que o amianto existente na Escola Ginestal Machado está a pôr em risco a saúde de toda a comunidade educativa, que tem vindo a reivindicar a sua remoção. Como recorda o CDS, a situação levou os alunos a promoverem acções de sensibilização para a retirada de todo o material potencialmente perigoso do estabelecimento de ensino. Os alunos de Artes Visuais produziram mesmo dois vídeos nos últimos meses a alertar para o problema e a reclamar soluções.
A luta não é de agora, pois muitas diligências foram já feitas pela direcção do agrupamento, junto da tutela, embora sem sucesso. “O Governo nunca considerou que, tanto a escola sede, como a Escola Básica Mem Ramires, onde existe também amianto, fossem prioritárias”, dizia a O MIRANTE em Abril último o presidente da direcção do agrupamento, Manuel Lourenço, que está prestes a deixar o cargo.
O estabelecimento de ensino, a funcionar nas actuais instalações desde 1969, integra a lista de edifícios, instalações e equipamentos públicos que contêm amianto na sua construção, nomeadamente nos telheiros do espaço de recreio interior.
Segundo a Direção-Geral de Saúde, o perigo do amianto decorre sobretudo da inalação das fibras libertadas para o ar. Ainda de acordo com a DGS, “as diferentes variedades de amianto são agentes cancerígenos, devendo a exposição a qualquer tipo de fibra de amianto ser reduzida ao mínimo”.

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