uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Colombianos investem na SAD do Vilafranquense

Em cima da mesa estará uma oferta de um milhão de euros. O controlo da Sociedade Anónima Desportiva do Vilafranquense continua a trocar de mãos. Empresário Luiz Stefan de Andrade anunciou intenção de vender uma parte das suas acções a um grupo colombiano.

Está “iminente” um novo negócio envolvendo a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Vilafranquense, com um grupo colombiano interessado em comprar uma parte das acções do empresário Luiz Stefan de Andrade por um milhão de euros.
Numa entrevista dada ao Público, o dirigente esclareceu que está tudo acertado para um grupo colombiano ficar com parte das suas acções na SAD do clube ribatejano, que esta época se estreou na II Liga de futebol profissional. Stefan de Andrade, recorde-se, é dono de 90 por cento das acções. O clube detém os restantes 10 por cento.
“Estive para vender tudo a um grupo que estava a querer entrar porque estava um pouco cansado disto, mas agora este pessoal colombiano não quer que eu saia, quer que continue no projecto. Tudo é para rentabilizar e vender. Para já, arranjei um parceiro colombiano. Eles querem dar-me um milhão de euros pela minha participação. Estou à espera da confirmação, o que deve acontecer em breve”, afirmou. O grupo de novos investidores surgiu através de contactos em Macau.
A passagem de Luiz Andrade pelo Vilafranquense tem sido marcada por ordenados em atraso a jogadores, com mais de quatro meses, que o dirigente garante já terem sido pagos. “Não tínhamos apoio de ninguém. Só o meu dinheiro que fui juntando. Vendi o apartamento do meu filho para ajudar, vendi os meus dois carros na altura. Apostei tudo na SAD. Pedi aqui e ali. Pedi muito dinheiro emprestado para terminar a época passada”, contou. O dirigente espera que, com o negócio dos colombianos, possa recuperar o que gastou com a SAD, ganhar algum valor e ficar sócio dos novos investidores.
Esta será a terceira grande mudança na SAD do Vilafranquense desde que foi constituída a 20 de Agosto de 2013. Em seis anos o Vilafranquense galgou do segundo escalão distrital até à II liga profissional. O capital inicial de 50 mil euros foi aumentado para 200 mil para poder competir na II Liga, já com o novo accionista que também detinha algumas acções da Eurofoot BV, a empresa de agenciamento de jogadores que, pelas mãos de Rudolfo Frutuoso e Pedro Torrão, geriu os destinos da SAD nos primeiros anos.
Stefan de Andrade ficou, em Setembro do ano passado, com 90 por cento das acções da SAD. O clube, por lei, ficou com os restantes 10 por cento, pagando 15 mil euros pelo aumento de capital.

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido