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Câmara de Santarém rescinde contrato com empreiteiro do largo de Almoster
Obras na zona envolvente do mosteiro deviam ter terminado há mais de um ano

Câmara de Santarém rescinde contrato com empreiteiro do largo de Almoster

Empresa não respeitou o prazo estipulado para execução dos trabalhos. Requalificação da zona envolvente ao mosteiro devia ter ficado concluída no final de Julho de 2018 mas encontra-se ainda a meio. Impasse tem causado transtornos a moradores e entidades locais. Município vai abrir novo concurso.

A Câmara Municipal de Santarém decidiu rescindir o contrato com a empresa a quem adjudicou a requalificação do Largo do Mosteiro de Santa Maria de Almoster devido a incumprimento contratual do prazo da empreitada. A deliberação foi tomada na reunião do executivo de segunda-feira, 26 de Agosto, tendo o presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves (PSD), dito que espera lançar em breve novo concurso público para conclusão das obras.
Em Dezembro de 2018, a Câmara de Santarém já tinha decidido aplicar uma multa de 57.777 euros à empresa Perene S.A., a quem foram adjudicadas as obras. A empreitada foi consignada a 2 de Abril de 2018 e tinha um prazo de execução previsto de 120 dias, pelo que devia ter ficado concluída até 31 de Julho de 2018. No entanto, a empreitada está longe de estar concluída e essa situação tem causado transtornos a entidades e particulares que têm acessos para os seus imóveis a partir do espaço onde se desenvolvem os trabalhos.
A Câmara de Santarém considera que não existem indefinições de contrato ou outras contingências que tenham obstado à normal realização dos trabalhos dentro do prazo contratualizado.
Tal como O MIRANTE noticiou em reportagem publicada na edição de 9 de Janeiro de 2019, o impasse nas obras de requalificação do Largo do Mosteiro de Almoster está a dar dores de cabeça tanto à população como à colectividade local e aos proprietários do lagar e da garagem particular que têm acessos através do recinto onde decorre a empreitada.
O facto do largo estar vedado impede o acesso à sede da Associação Social, Cultural e Recreativa de Almoster (ASCRA), a um lagar e a uma garagem particular, com os consequentes transtornos que daí advêm. Além disso, impossibilita que muitas pessoas com mobilidade reduzida possam ir à missa, dificultando o estacionamento e obrigando os caixões a fazerem um trajecto maior para serem depositados na casa mortuária, na outra ponta do largo. Em anterior sessão da assembleia municipal, Ricardo Gonçalves já tinha refutado que a autarquia tivesse valores em dívida ao empreiteiro que pudessem estar a afectar o normal andamento das obras.
O MIRANTE contactou por correio electrónico a empresa construtora não tendo, mais uma vez, recebido qualquer resposta até ao fecho da edição.

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