A Câmara de Tomar propôs à Infraestruturas de Portugal (IP) que a empresa disponibilize um terreno adjacente à estação ferroviária da cidade para que seja criada uma bolsa de estacionamento automóvel no local. A presidente do município, Anabela Freitas (PS), explicou, em sessão camarária, que as negociações com a empresa sobre este assunto vão ser retomadas em Setembro e que a autarquia não se importa de fazer as obras necessárias para criar um espaço de estacionamento. “Ainda não está nada fechado com a Infraestruturas de Portugal”, sublinhou.
Anabela Freitas respondia ao vereador José Delgado que apresentou uma proposta dos vereadores do PSD onde sugerem a criação de uma bolsa de estacionamento naquele espaço desaproveitado, junto à estação da CP.
José Delgado referiu que esta é uma boa aposta do município e que irá resolver os problemas de estacionamento na cidade de Tomar, sobretudo com as obras de requalificação da Avenida Nuno Álvares Pereira, que já arrancaram, e as obras na Várzea Grande – junto ao tribunal da cidade – que devem, começar em Setembro e que vão suprimir muitos lugares de estacionamento.
“Existem fortes condicionalismos em relação ao estacionamento na cidade, devido à colocação dos estaleiros das obras, e porque depois destas terminarem vão existir menos lugares disponíveis para estacionamento nestas zonas da cidade, que é sempre muito procurada”, explicou o autarca social-democrata.
José Delgado sublinhou que o terreno agora equacionado permite a criação de centenas de espaços para estacionamento e permite ter segurança uma vez que o local está vedado. Acrescentou que os custos das obras não vão ser muito elevados e que o espaço vai oferecer mais qualidade e conforto aos condutores. “Permite que uma zona degradada, com infra-estruturas abandonadas, passe a ser um local bom para Tomar, requalificado”, considerou.
Anabela Freitas explicou ainda que a intenção é que aquela bolsa de estacionamento seja permanente e não apenas enquanto decorrerem as obras. A autarca disse também que se as negociações avançarem a intervenção será feita por administração directa, pois não se trata de um investimento muito grande. A proposta apresentada pela bancada do PSD foi aprovada por unanimidade.