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Ruído de canil continua a incomodar em São João da Ribeira
As queixas sobre o canil já tinham sido objecto de notícia em O MIRANTE em Dezembro de 2017

Ruído de canil continua a incomodar em São João da Ribeira

Moradora foi à reunião de câmara de Rio Maior pedir soluções à autarquia. Município ainda não conseguiu efectuar medição de ruído com o canil vazio por não se arranjar alternativa para albergar os cães transitoriamente. E sem essa avaliação não há base legal para tomar medidas. Espaço pertence a uma associação.

Uma cidadã residente em São João da Ribeira foi à última reunião do executivo da Câmara de Rio Maior solicitar aos autarcas que tomem medidas relativamente a um canil existente no centro dessa aldeia. Em causa está sobretudo o ruído proveniente do canil em horário nocturno que afecta o descanso dos moradores da zona.
“Este problema tem que ter uma solução, porque nem sequer posso abrir as janelas de casa por causa do barulho”, queixou-se a munícipe Márcia Simões, destacando que “concorda a cem por cento” com a actividade da associação que gere o canil, contestando apenas a localização do mesmo por lhe roubar o direito ao descanso.
A situação já não é nova e o presidente da Câmara de Rio Maior, Filipe Santana Dias (PSD), reconheceu isso mesmo, referindo que a entravar o processo está a necessidade de realização de uma medição de ruído com o canil vazio, para comparar com a medição do ruído com o canil ocupado. Para isso é necessário encontrar um espaço alternativo onde albergar os cães durante a avaliação, o que não tem sido fácil. E sem os resultados dessa medição a autarquia não pode emitir um auto e tomar medidas.
O autarca referiu ainda que o canil municipal vai ser ampliado para triplicar a sua lotação e que o município vai também aderir ao canil intermunicipal da Lezíria do Tejo. Santana Dias acrescentou que pela informação que tem a associação que gere o canil está devidamente legalizada.
O assunto já tinha sido objecto de notícia em O MIRANTE na edição de 13 de Dezembro de 2017. O presidente da Junta de Freguesia de São João da Ribeira, Leandro Jorge, lamentava na altura a quantidade de queixas que lhe haviam chegado devido à localização do canil próximo de uma zona residencial, da igreja e do cemitério e lamentava nada poder fazer a não ser encaminhar as queixas para a câmara. Salientava ainda que não está contra a associação, considerando que a mesma desenvolve um trabalho meritório e tem um papel muito importante.
Já Luísa Romão, presidente da Associação Amigos dos Animais de Rio Maior, que gere o canil, admitia na altura ter conhecimento das queixas garantindo tudo ter feito para que o canil não perturbasse os moradores da localidade. Para esse efeito mandou montar um conjunto de lonas, colocou painéis anti-ruído e materiais isolantes nos telhados das boxes.
Luísa Romão fez ainda questão de salientar na altura que o canil é “alvo de avaliações e inspecções periódicas por parte das entidades com competência para o efeito, nomeadamente Câmara de Rio Maior, GNR/SEPNA, Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, entre outras”.

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