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Julgamento de Rosa Grilo começa para a semana
Luís Grilo foi assassinado e o seu corpo apareceu a uma centena de quilómetros de casa

Julgamento de Rosa Grilo começa para a semana

Primeira sessão marcada para a manhã de 10 de Setembro no Tribunal de Loures. Arguida está acusada de ter assassinado o marido, Luís Grilo, em co-autoria com o amante, em Julho de 2018. O móbil do crime, segundo o Ministério Público, seria beneficiar de cerca de 500 mil euros em indemnizações de vários seguros e de montantes depositados em bancos.

Rosa Grilo está detida desde Setembro de 2018

Começa na terça-feira, 10 de Setembro, no Tribunal de Loures, um dos julgamentos mais mediáticos do ano: Rosa Grilo e António Joaquim vão responder em tribunal acusados pelo Ministério Público (MP) da co-autoria do homicídio do empresário e triatleta Luís Grilo, marido da arguida, na casa do casal em Cachoeiras, Vila Franca de Xira. O MP, em representação do filho menor de Rosa Grilo e da vítima, apresenta ainda um pedido de indemnização civil de 100 mil euros contra a arguida e António Joaquim. Um tribunal de júri, composto por três juízes e quatro cidadãos seleccionados por sorteio, vão decidir o destino dos arguidos.
A presidente do colectivo de juízes, Ana Clara Baptista, agendou para as 09h15 de 10 de Setembro, com possibilidade de continuação à tarde, a primeira sessão de julgamento, a qual servirá para ouvir as declarações dos arguidos. A sessão seguinte está agendada para 17 de Setembro, durante todo o dia.
Na acusação, o MP pede que seja aplicada a Rosa Grilo a pena acessória da declaração de indignidade sucessória (sem direito a herança) e a António Joaquim (oficial de justiça) a pena acessória de suspensão de exercício de funções públicas.
O MP atribui a António Joaquim a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o empresário dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, para assim poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima - 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
O despacho de acusação do MP conta que em 15 de Julho de 2018, os dois arguidos, de 43 anos, após trocarem 22 mensagens escritas em três minutos, “combinando os últimos detalhes relativos ao plano por ambos delineado para tirar a vida de Luís Grilo”, acordaram desligar os respectivos telemóveis.
O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.

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