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Torres Novas quer renovar figueiral do concelho
Pedro Machado, do Turismo do Centro, ladeado por Elvira Sequeria e Pedro Ferreira, na inauguração do certame

Torres Novas quer renovar figueiral do concelho

34ª Feira dos Frutos Secos decorreu entre 3 e 6 de Outubro e deu relevo aos produtos locais

O município de Torres Novas quer renovar todo o figueiral do concelho, algo que não tem sido tarefa fácil, segundo Pedro Ferreira, presidente da câmara, devido às características da fileira e ao esmorecimento do sector. O objectivo é dar um novo fôlego a este sector que continua a ser uma das bandeiras distintivas de Torres Novas, especialmente o figo preto.
Nesse sentido, há cerca de dois anos formou-se em Torres Novas o movimento Go Figo Produção, composto por produtores de figo da região, que pretendem recuperar e tornar lucrativo este sector. Para alguns representa já a quarta geração dentro da própria família, como é o caso de Michele Rosa, sócia gerente na empresa Rosagro – Doce Terra e coordenadora do movimento de Torres Novas Go Figo Produção, que marcou presença na 34ª edição da Feira dos Frutos Secos de Torres Novas, que decorreu entre 3 e 6 de Outubro.
Melhorar a produtividade dos figueirais através da modernização das técnicas utilizadas e da eficiente utilização do solo é o principal objectivo deste movimento, que pretende também tornar o negócio mais lucrativo e, consequentemente, atractivo. “Sejamos realistas: sem rentabilidade não há quem se agarre à terra e ao figo em concreto, o que vai provocar um novo abandono e é contra isso que estamos a lutar”, explicou à reportagem de
O MIRANTE, Michele Rosa.
“Precisamos de novas técnicas de cultivo e de colheita. Não podemos continuar a produzir como antigamente porque não é lucrativo. Ao mesmo tempo não queremos desvirtuar as boas características do nosso produto rei: o figo preto”, sublinhou a fruticultora.
Outra das novidades que, segundo Pedro Ferreira, vai ajudar a animar e a levar muito longe o nome de Torres Novas é a destilaria para aguardente de figo com venda ao público, que vai ser construída “em breve”, em Adofreire, freguesia de Pedrógão, co-financiada por fundos comunitários.
Mais de 60 stands entre eles dezenas de produtores de figo e frutos secos associaram-se à feira e trouxeram o que de melhor se faz na região. “É muito interessante ver aqui caras jovens cujas famílias eram produtores de figo e agora são os bisnetos a pegar na produção”, referiu Pedro Ferreira à medida que cumprimentava os produtores durante a inauguração do certame.

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