A empreitada de requalificação das urgências médico-cirúrgica do Hospital de Abrantes vai começar com um ano de atraso em relação ao que estava previsto, ou seja, na Primavera do próximo ano, e está orçada em cerca de 2,1 milhões de euros. A garantia foi dada pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), Carlos Andrade Costa, na semana passada.
Sobre o atraso das obras, Carlos Andrade Costa apontou complexidades de ordem técnica que condicionaram o desenvolvimento do projecto. Revelou ainda que o processo está em fase de preparação do caderno de encargos para posterior lançamento do concurso para a empreitada. As obras vão custar 2,1 milhões de euros e, conforme esteve previsto, deveriam ter começado na Primavera deste ano.
O assunto foi falado na última reunião do executivo da Câmara de Abrantes com o presidente Manuel Valamatos (PS) a demonstrar preocupação com o atraso no arranque das obras. O autarca explicou que tem conversado com o presidente do CHMT sobre o assunto e que está a acompanhar o processo. O vereador Rui Santos (PSD) alertou para a necessidade de se avançar com a obra.
O assunto foi abordado em sessão camarária depois da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo se ter manifestado junto ao Hospital de Abrantes contra o atraso no arranque das obras do serviço de urgência, que serve a população de 13 municípios. “A falta de obras prejudica populações e profissionais, colocando em causa a saúde pública”, disse o porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo.