uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Baixas médicas deixam escolas da Póvoa de Santa Iria sem operacionais

Situação gerou queixas dos pais. Sem auxiliares em número suficiente, o Agrupamento de Escolas da Póvoa de Santa Iria ameaçou encerrar escolas rotativamente o que obrigou o Governo a prometer contratar três novos profissionais.

As escolas do Agrupamento da Póvoa de Santa Iria, que tem perto de 3.700 alunos, já não deverão encerrar depois da promessa do Ministério da Educação de reforçar, durante esta semana, o número de funcionários não docentes.
A situação já estava complicada nos últimos meses devido à escassez de funcionários não docentes naquele agrupamento mas ficou ainda pior desde que alguns meteram baixa por motivos médicos. Uma situação que obrigou a direcção da escola a anunciar um fecho rotativo dos diferentes estabelecimentos de ensino até que o Ministério da Educação ali colocasse mais gente ao serviço.
A ameaça surtiu efeito, com o ministério a prometer, na tarde de sexta-feira, 18 de Outubro, que o agrupamento vai ter “o seu corpo de funcionários reforçado”, com três funcionários por tempo indeterminado, no âmbito de um concurso que autorizou a contratação de 1.067 assistentes operacionais, que está em fase de conclusão.
“Adicionalmente, as escolas podem recorrer à bolsa de contratação, assim que tenham concluído o processo de contratação dos funcionários a tempo indeterminado que lhes foi atribuído. Esta bolsa permite substituir as ausências sempre que estas comprometam o rácio”, explicou o Governo.
Mas fonte do Agrupamento de Escolas explica que a solução terá de vir rapidamente, caso contrário continuarão a não estar assegurados os serviços mínimos de funcionamento das escolas, situação que levou à decisão inicial de fechar rotativamente as escolas.
Uma medida, recorde-se, que deveria ocorrer a partir de segunda-feira, dia 21, e duraria até 30 de Outubro, abrangendo os oito estabelecimentos de ensino do agrupamento. Em comunicado, o director do agrupamento, Pedro Ferreira, explicou que a falta de assistentes operacionais “tem provocado a exaustão dos que se encontram ao serviço, pelas imensas tarefas que realizam, dia após dia, e pela instabilidade causada na constante mudança de escola, levando muitos a recorrer a atestado e baixa médica”.
Nas últimas semanas esta realidade tem sido “cada vez mais visível e preocupante”, deixando os serviços a funcionar abaixo dos mínimos aceitáveis para a segurança dos alunos que frequentam os estabelecimentos de ensino, justificava o responsável.
A direcção prometia interromper o esquema de fecho caso houvesse um reforço dos assistentes operacionais ou se se verificasse o regresso ao trabalho de alguns dos operacionais que se encontram de baixa.

Mais Notícias

    A carregar...