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Famílias ciganas chegam ao Centro Comunitário de Tomar no Natal
Apartamentos de diversas tipologias vão acolher famílias de etnia cigana na Avenida Fonseca Simões

Famílias ciganas chegam ao Centro Comunitário de Tomar no Natal

Empreendimento conta com cinco apartamentos e está praticamente concluído. Vai albergar agregados que vivem no bairro de barracas do Flecheiro. Investimento do município ronda os 340 mil euros.

As famílias de etnia cigana que vão residir no Centro Comunitário de Apoio Familiar, em Tomar, já vão passar o Natal nos apartamentos que lhes forem destinados. A informação foi dada a O MIRANTE pela presidente da Câmara de Tomar. Anabela Freitas (PS) acrescentou que a obra está praticamente concluída, faltando alguns pormenores. Também já foi construído o muro para dividir o Centro Comunitário do quartel da Guarda Nacional Republicana (GNR).
O novo equipamento, localizado na Avenida Fonseca Simões, onde estão construídos cinco apartamentos, de diversas tipologias, para acolher famílias de etnia cigana do bairro do Flecheiro, deveria estar terminado no final de Janeiro deste ano mas as obras atrasaram. A construção foi adjudicada à empresa Arlindo Lopes Dias Construções e tem um valor de 339.307 euros. Foi também construído um edifício de acompanhamento para que uma equipa multidisciplinar possa desenvolver trabalho de inclusão social com a comunidade que ali vai viver.
“Há cerca de quatro anos, quando iniciámos o primeiro mandato, delineámos um plano para resolver o problema das famílias que vivem no Bairro do Flecheiro e começamos a executá-lo. São seis módulos, cinco deles vão servir para habitação e não se pretende que a residência seja fixa para as famílias. A ideia é estarem ali alguns anos, como fase de transição para que depois possam ir para outros locais”, explicou o vice-presidente Hugo Cristóvão, em sessão camarária, o ano passado.
Com a construção do Centro de Apoio Comunitário Familiar as barracas no Flecheiro vão sendo eliminadas até não haver nenhuma família a viver naquela zona. “Parece-nos um plano equilibrado e sensato para garantir que em breve o Flecheiro seja uma memória cada vez mais distante”, reforçou Hugo Cristóvão. As obras no Centro de Apoio Comunitário Familiar estiveram paradas devido a um “pequeno” erro de projecto que teve que ser corrigido, o que atrasou a empreitada.

Famílias ciganas chegam ao Centro Comunitário de Tomar no Natal

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