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Queixas de moradores obrigam a alterar obra na Estrada Nacional 10
Quando as obras arrancaram vários moradores do Forte da Casa alertaram para a redução dos lugares de estacionamento disponíveis na zona

Queixas de moradores obrigam a alterar obra na Estrada Nacional 10

Redução dos lugares de estacionamento continua a ser principal preocupação

O projecto de transformação da Estrada Nacional 10 (EN10) em avenida urbana entre Alverca e a Póvoa de Santa Iria, que inclui a construção de ciclovias, tem sofrido pequenas alterações nos últimos meses para integrar sugestões e recomendações da população.
A novidade foi deixada na última semana pelo presidente do município de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), que voltou a ser questionado em reunião de câmara por causa da forma como as obras decorrem. Obras que, recorde-se, têm gerado uma onda de queixas entre a população e autarcas e perturbações penosas no trânsito e no dia-a-dia de quem circula naquela via.
Não há consensos em torno do assunto e as queixas de quem vive no Forte da Casa e na Póvoa de Santa Iria acumulam-se, em particular da parte dos moradores, que lamentam sobretudo a redução dos lugares de estacionamento disponíveis. A frente comercial no Forte da Casa é uma das que mais sofre com a redução do parqueamento disponível.
O presidente do município reconhece que o projecto “não é perfeito” e que inclui soluções técnicas que provavelmente deviam ter tido outra avaliação. Por isso, explica, o projecto tem sofrido sucessivas alterações para encaixar sugestões e recomendações que a população tem feito chegar aos gabinetes da câmara.
Alberto Mesquita admite que a obra não irá conseguir reunir consensos completos entre todos os moradores mas acredita que irá agradar a quem vive na zona. “Tenho pedido aos serviços para que, junto do projectista, se possam avaliar algumas das matérias que têm sido colocadas. Só quando a obra terminar é que se pode avaliar em pleno se há erros ou problemas. Se há um semáforo no meio de uma ciclovia é evidente que ele terá de ir para outro sítio e vai ser posto no local correcto”, explica o autarca a O MIRANTE.
O município já tinha pedido compreensão aos moradores para os trabalhos que visam revolucionar toda a forma de circulação entre as duas cidades, privilegiando a mobilidade suave e, em particular, a bicicleta. Um projecto que, até agora, sacrificou 200 árvores e levou o município a prometer plantar um número igual ou superior. E que tem uma conta a rondar os 6,6 milhões de euros, co-financiados por fundos comunitários.

Queixas de moradores obrigam a alterar obra na Estrada Nacional 10

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