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Reabilitação da Estalagem de Santa Iria emperrada por falta de parecer da APA

Câmara de Tomar diz que esse é o único documento que falta para se avançar com o projecto.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ainda não emitiu parecer sobre o projecto de reabilitação da Estalagem de Santa Iria, em Tomar, e isso está a impedir o início das obras. A informação foi dada a O MIRANTE pela presidente do município. Anabela Freitas (PS) explicou que é apenas o que falta para a empresa a quem foi concessionada a estalagem poder avançar com o projecto. Também era necessário um parecer do Turismo de Portugal que entretanto já chegou.
Em Maio deste ano Anabela Freitas referiu que não iria haver consequências para a empresa a quem foi adjudicada concessão, uma vez que o atraso no início das obras não está dependente de quem ganhou o concurso.
Na mesma altura, o vice-presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), reforçou que tem acompanhado o processo desde o início. “O projecto demorou mais tempo a terminar mas compreendemos as dificuldades que existem para se conciliar as características do edifício com as regras impostas às unidades hoteleiras”, explicou.
O consórcio Sólido Favorito, Lda e Nélio Oliveira Duarte, de Leiria, venceu o concurso e propõe-se fazer um investimento inicial de um milhão de euros na estalagem, pagando uma renda de 1.150 euros mensais, com isenção desse pagamento nos primeiros cinco anos.
A adjudicação do arrendamento da Estalagem de Santa Iria, pelo prazo de 25 anos, provocou discussão na altura da aprovação da proposta entre maioria e oposição na Câmara de Tomar. A actuação do júri foi contestada por alguns dos concorrentes nas redes sociais, o que motivou as críticas mais contundentes por parte da oposição.

Anterior concessionário alvo de despejo
Recorde-se que, por falta de pagamento das rendas estipuladas desde 2007, a Câmara de Tomar despejou o último concessionário do edifício da Estalagem de Santa Iria, situado no Parque do Mouchão. O município exigiu, em Setembro de 2017, que o concessionário deixasse o espaço até 5 de Dezembro desse ano. O que não aconteceu. A câmara tomou então medidas mais drásticas como o corte de trânsito, o corte da água e da electricidade. As medidas surtiram efeito e finalmente foi desocupada a estalagem, que estava a ser explorada pelo mesmo concessionário há 25 anos, apesar do período de concessão assinado ser de apenas 15 anos.

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