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Orçamento municipal de Benavente vai ser o maior de sempre

A prioridade vai para o investimento, com um cabimento orçamental de 11 milhões. O documento foi aprovado com os votos contra do PS e PSD.

A Câmara de Benavente vai contar para o próximo ano com um orçamento de 25,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de seis milhões de euros face ao do corrente ano. O documento foi aprovado em reunião do executivo, com os votos a favor da CDU e os votos contra do PS e PSD.
Segundo o presidente do município, Carlos Coutinho, entre as obras previstas estão a requalificação da Praça da República (Benavente), construção de ciclovias (Benavente e Samora Correia), requalificação do Museu Municipal de Benavente e Biblioteca de Benavente, a ampliação do posto médico de Santo Estêvão, iluminação pública, construção dos balneários no campo de futebol da Murteira e parque infantil da Barrosa. A dotação orçamental para investimento vai cifrar-se nos 11 milhões de euros.
A nível dos impostos municipais, o município de Benavente mantém a taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) nos 0,3 por cento. Também o IRS fixado nos cinco por cento e a derrama (1,5 por cento para negócios superiores a 150 mil euros e 0,5 por cento para os inferiores) não sofrem alteração.

Oposição diz que é mais do mesmo
O vereador Pedro Pereira (PS) lamentou que muito do investimento anunciado já ande a ser falado desde 2013, demonstrando que “este executivo fez pouco ou nada pelo desenvolvimento do município”. Sobre a construção de ciclovias, Pedro Pereira, reafirmou que esta obra seria uma das prioridades do PS que vai chegar a Benavente e Samora Correia “com anos de atraso” e em locais que não vão servir os interesses da população.
Ricardo Oliveira, vereador do PSD, notou que se forem adjudicadas e concluídas todas as obras programadas fica “minimamente satisfeito com o orçamento para 2020”. Lamentou, no entanto, que o orçamento avance sem que nele esteja incluída a abertura de uma rubrica para o orçamento participativo, uma medida que o PSD vem reclamando e que tem sido chumbada pela CDU. Carlos Coutinho assegurou que não vai haver orçamento participativo para o próximo ano, admitindo avaliar essa possibilidade em 2021.

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