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Queixas contra lixo e estaleiro abandonado no Sobralinho
Moradores do Sobralinho estão preocupados com insalubridade provocada por estaleiro ao abandono

Queixas contra lixo e estaleiro abandonado no Sobralinho

Há queixas de moradores nos serviços da Junta de Alverca e da Câmara de VFX mas o problema continua por resolver há cinco anos.

Quem vive na Rua Espírito Santo e na Rua Domingos da Silva Reis, no Sobralinho, já está cansado de reclamar mas não tem conseguido que os serviços municipais resolvam o problema: há uma recolha deficiente dos ecopontos naquele local e um estaleiro de obra ao abandono continua a acumular lixo e representa um perigo para a saúde pública.
O espaço está aberto e acessível a crianças e animais de estimação que se podem ferir nos materiais que ali existem. Há andaimes, resíduos de obra, contentores e ferramentas à espera de serem recolhidas há mais de cinco anos. A falta de uma recolha eficiente dos ecopontos faz com que o vento espalhe pelo estaleiro o lixo que depois ninguém recolhe, dando também uma imagem desmazelada a um bairro recente.
No dia em que O MIRANTE esteve no local a falar com moradores os ecopontos estavam novamente cheios, com lixo pelo chão. Quando isso acontece são os moradores que ligam para a câmara a pedir a recolha urgente, o que acontece com frequência. “Sei que há muitas pessoas que têm reclamado junto dos serviços mas a resposta é sempre a mesma: estão a analisar, a estudar, mas nunca resolveram nada e estamos amargurados com isto”, confessa João Dias Cunha, morador na zona.
“Andam no jogo do empurra e a ver se os moradores se cansam. O pior é quando alguma criança se ferir no estaleiro, porque estão sempre a ir para lá brincar, mesmo com aquilo cheio de carraças e pulgas”, avisa a vizinha, Joana Costa.
Outra moradora mostrou a O MIRANTE uma troca de apelos com a Junta de Alverca e câmara municipal que já dura desde 2017. À data, o então presidente, Afonso Costa, já remetia o caso, “novamente”, para os serviços da divisão de ambiente, sustentabilidade e espaço público da câmara vilafranquense, solicitando também a colocação de uma ilha ecológica no local, com maior capacidade, que pudesse substituir os ecopontos. Dava a entender que isso poderia ser feito no ano seguinte, em 2018, mas não aconteceu.
O tempo foi passando e as respostas dadas aos moradores foram sempre as mesmas: que o assunto estava a ser analisado. Agora quem ali vive espera que se passe finalmente das acções aos actos.

Câmara vai notificar proprietários
Contactada por O MIRANTE, a Câmara de Vila Franca de Xira diz conhecer a situação, explicando que se trata de resíduos de construção e demolição que se encontram depositados em lotes particulares da urbanização das Torres do Palácio e do Bom Jesus, no Sobralinho. “A câmara está a desenvolver as necessárias diligências, através da fiscalização municipal, no sentido de identificar os proprietários dos terrenos e notificá-los, para que procedam à sua limpeza e também à vedação dos mesmos, impedindo dessa forma a deposição ilegal de outros resíduos naqueles locais”, explica.

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