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Orçamento da Câmara de Rio Maior cresce graças aos fundos comunitários
Filipe Santana Dias, presidente da Câmara de Rio Maior, diz que se trata de um orçamento realista

Orçamento da Câmara de Rio Maior cresce graças aos fundos comunitários

Município tem vindo também a reduzir a sua dívida que desceu quase 20 milhões de euros em dez anos.

A requalificação da frente ribeirinha da cidade e da antiga moagem, a reabilitação de edifícios para alojamento de estudantes e a remodelação da rede de iluminação pública em nome da eficiência e redução da factura energética são os investimentos mais marcantes contemplados no orçamento da Câmara de Rio Maior para 2020. O documento foi aprovado com os votos da maioria PSD/CDS, com excepção da vereadora Ana Figueiredo (CDS), que se absteve. Os dois vereadores do PS votaram contra.
O orçamento ronda os 26 milhões de euros, o que faz dele o maior dos últimos seis anos, muito graças aos fundos comunitários garantidos para comparticipar as principais obras. O presidente do município, Filipe Santana Dias (PSD), diz que o documento vem numa linha de continuidade que visa a saúde financeira da autarquia, que permitiu reduzir em quase 20 milhões de euros a dívida global do município – no final deste ano prevê-se uma dívida total de 6,8 milhões de euros, contra os 26 milhões que se registavam no final de 2009, quando a coligação PSD/CDS sucedeu ao PS na gestão do município.
O aumento em 28%, face a 2019, das dotações financeiras a transferir para as freguesias, no montante total de 703.881 euros, é outro aspecto de relevo, “preparando com a devida antecipação as novas competências que as freguesias vão assumir a partir de 2021”, escreve o presidente na nota introdutória do documento.
Referência ainda para o apoio do município a obras fulcrais de algumas IPSS do concelho, nomeadamente da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior e do Centro de Convívio e Solidariedade Social de Sourões.
Os dois vereadores socialistas votaram contra o orçamento, por não reflectir a sua visão para o concelho. O vereador Daniel Pinto criticou o que considera ser um desinvestimento na rede de abastecimento de água, com as verbas afectas a esse domínio a passarem de 1,3 para 1,2 milhões de euros, quando a rede necessita de profunda remodelação devido ao acentuado volume de perdas de água, superior a 50%.
Daniel Pinto disse também que a verba para saneamento é igual à de 2019, o que denota que não há uma aposta expressiva numa área em que há ainda grandes carências no concelho. Os 400 mil euros destinados à área da cultura também são considerados insuficientes pelo autarca socialista.

Orçamento da Câmara de Rio Maior cresce graças aos fundos comunitários

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