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“Fazem falta mais crianças para garantir o futuro do país”
Nuno Pinto de Magalhães Gestor, 63 anos, Director de Comunicação e de Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas

“Fazem falta mais crianças para garantir o futuro do país”

Nuno Pinto de Magalhães Gestor, 63 anos, Director de Comunicação e de Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas

Há quem diga que o interior do país, o tal desertificado, abandonado e envelhecido começa a partir da auto-estrada. Tem essa opinião?
Não estou nada de acordo com estas “tiradas” categóricas! Se o país está com uma crise demográfica é uma constatação. Se o interior está esquecido não é totalmente verdade. Existem muitos bons exemplos e quanto a mim a maioria, do interior dinâmico, empresarial e valor acrescentado para a economia. Também há áreas do interior praticamente desertas de pessoas, sem actividade e sem renovação. Uma das grandes mudanças positivas em Portugal nos últimos 40 anos foi o poder autárquico e o que ele conseguiu transformar na qualidade de vida das populações, nomeadamente ao nível do interior.
Sabe em que data exacta começou a trabalhar?
Comecei a trabalhar no dia 18 de Outubro de 1974. Tinha 18 anos e nunca mudei de empresa, embora tenha trabalhado em, pelo menos, 15 departamentos/áreas diferentes.
Escreve de acordo com o novo Acordo Ortográfico?
Escrevo segundo o acordo antigo e não estou a pensar mudar.
Que meio usa actualmente para desejar Boas Festas aos amigos, conhecidos e familiares?
Pelo telefone e de viva voz, por sms ou ainda por e-mail. Deixei de enviar postais há cerca de 10 anos.
Já comprou ou pensou comprar um automóvel eléctrico?
Não comprei, porque não estou ainda no momento de trocar de carro, mas não descarto essa hipótese.
O mundo muda a uma velocidade incrível mas há trinta e dois anos O MIRANTE já falava em questões como a poluição e o assoreamento do Tejo e praticamente nada mudou. O Tejo não faz parte do mundo de que tanto ouvimos falar?
O Tejo é o rio mais extenso da Península Ibérica e passa por uma importante parte do território português, que é o Ribatejo, desaguando no seu estuário em Lisboa. Tem sofrido com a seca, com as apregoadas condicionantes vindas dos “nuestros hermanos” e as alegadas descargas contaminantes, nem sempre bem esclarecidas! Mas temos que fazer justiça: pelo menos no seu estuário em Lisboa o Tejo está mais limpo. Muitas obras foram feitas, as quais começaram com a Expo 98, nomeadamente no tratamento de escoamento de esgotos, após séculos de despejo directo...
Costuma sentir necessidade de estar algum tempo sem ler ou ouvir notícias?
Sim, quando viajo em lazer, desligo...para me afastar da rotina. Consigo estar nessa situação no máximo, três semanas. No entanto, tenho muita dificuldade em me desligar no dia-a-dia dos assuntos profissionais pelo que, pelo menos duas vezes por dia, tenho que consultar os e-mails... Fico mais ansioso se não o fizer.
Lê a edição de O MIRANTE em papel ou já só lê o jornal online?
Leio em papel! Gosto de folhear, dobrar o papel, sentir o seu cheiro, rasgar o que me interessa, sublinhar o que entender, enfim ter o contacto físico com o jornal.
O que faz mais falta no Ribatejo?
O mesmo que no resto de Portugal: mais crianças para garantir o futuro do país. Também fazem falta políticas mais eficazes relativamente à recuperação do património histórico único que a região tem, bem como da manutenção do ecossistema ambiental da região.
E o que faz mais falta no concelho onde mora?
Civismo! Mais limpeza, menos grafittis e menos atentados ao património.
Pela sua experiência, somos melhor atendidos no Serviço Nacional de Saúde ou nas Finanças?
O atendimento, quando somos atendidos, é excelente! O problema é o tempo que esperamos para sermos atendidos, o que pode ser explicado pela inadequação de recursos face à procura, por falta de meios ou por défice de organização.
Touradas são cultura ou já foram mais e temos que mudar as mentalidades ?
Tourada é cultura e tradição, em muitas regiões de Portugal, nomeadamente no Ribatejo e no Alentejo! Temos uma oferta cultural diversificada para todos os gostos e quem quer vai quem não quer não vai. O que não podemos aceitar é que nos queiram limitar/pressionar o nosso direito de opção face a uma actividade legalizada.
O que é que não lhe perguntámos que gostaria de responder ?
Se estou bem com a vida? Resposta: sim, estou!.

“Fazem falta mais crianças para garantir o futuro do país”

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