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“Temos muito a melhorar em todos os serviços públicos”
Maria Salomé Rafael Empresária, 60 anos, Presidente da Direcção da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém

“Temos muito a melhorar em todos os serviços públicos”

Maria Salomé Rafael Empresária, 60 anos, Presidente da Direcção da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém

Nas últimas décadas investiu-se na melhoria da rede de acessibilidades para o interior. O problema é que os grandes investimentos continuam a concentrar-se no litoral, que é onde está a maior parte da população. Não conseguimos atrair empresas para o interior do país, apesar dos incentivos que possam ser dados, se não existirem recursos humanos disponíveis. Para atrairmos mais população para o interior, nomeadamente quadros qualificados, é imprescindível melhorar os serviços públicos que são prestados à população, como os cuidados de saúde, proximidade de infantários, escolas, tribunais, etc.
Não faz sentido instituições que trabalham com o mesmo objectivo estarem de costas voltadas. Falta, na região, uma certa consciência da importância de todas as entidades trabalharem em conjunto. Isso permite potenciar sinergias, respeitando o espaço e a vocação de cada uma dessa entidades. Acredito que esse é o caminho para o desenvolvimento económico e social que todos desejamos.
Na área do turismo falta uma entidade que promova verdadeiramente o Ribatejo. Que promova os seus recursos, respeitando a sua identidade e unidade. O Ribatejo é uma região extremamente rica e diversificada, com muito para oferecer, e não pode ser colocada numa posição secundária face a outras regiões.
Temos muito a melhorar em todos os serviços públicos. Quanto ao concelho onde resido há sempre coisas que fazem falta, mas destaco o desenvolvimento empresarial. Gostaria de ver mais empresas no meu concelho.
Sinto necessidade de estar sempre informada acerca do que se passa no mundo. É já um hábito pegar no telemóvel ou no tablet e ver as notícias que vão surgindo ao longo do dia. Mesmo quando estou de férias não consigo deixar de o fazer.
Comecei a ler O MIRANTE a partir dos anos 90. Sempre que posso vejo a edição em papel, mas na maioria das vezes vejo a edição online, até porque diariamente são publicados novos artigos.
Desde há uns anos que passei a utilizar o e-mail para desejar Boas Festas. É mais prático e imediato.
A situação em que o rio Tejo se encontra é bastante preocupante. O Ribatejo tem uma relação de profunda interligação e dependência com este rio, seja do ponto de vista ambiental, cultural e económico. Somos a região que mais directamente sente os impactos dos problemas que o afectam, como a poluição e a diminuição do caudal. Obviamente que esperamos, por parte das instâncias competentes, medidas vigorosas e urgentes para resolver este problema.
Já pensei comprar um carro eléctrico, ponderando as questões ambientais e económicas. No entanto, a baixa autonomia desses carros causa-me algum receio, uma vez que necessito de fazer muitas e longas viagens. Vou aguardar mais um pouco uma vez que este é um sector que está a evoluir muito rapidamente.
Embora não concorde com o novo Acordo Ortográfico procuro utilizá-lo. E em caso de dúvidas, o corrector ortográfico ajuda bastante.
Fui viver para Salvaterra de Magos no início dos anos 90. Desde essa altura não pensei mudar para outro lado apesar de muitas vezes sentir que quem vive numa cidade como Lisboa tem acesso a um conjunto de serviços que ainda são algo limitados nesta região apesar dos progressos que têm vindo a ser realizados.
A tourada é um assunto polémico, sobre o qual tenho a minha posição pessoal. No entanto, considero que é uma tradição bastante enraizada no Ribatejo, intimamente associada à identidade cultural desta região. Dificilmente se conseguirá alterar esta situação.

“Temos muito a melhorar em todos os serviços públicos”

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