A sessão solene de comemoração do 204.º aniversário de elevação do Cartaxo a concelho ficou marcada pela atribuição de distinções a Maria José Campos, ex-professora de artes da Escola Secundária do Cartaxo, e a Maria Emília Palhinha, fundadora do Museu Rural e do Vinho do Cartaxo, que receberam diplomas e medalhas de Mérito Municipal.
Maria Emília Palhinha é natural de Évora, mas reside no Cartaxo desde 1969. É licenciada em Artes Plásticas – Pintura, tendo dedicado a vida ao ensino. Nesse âmbito foi coordenadora do Grupo e do Departamento de Expressões da Escola Secundária do Cartaxo, integrou o Clube Europeu de Artes e Letras e dinamizou o desfile anual de máscaras venezianas. Actualmente, leciona História de Arte, Desenho e Pintura na Universidade Sénior do Cartaxo.
Maria José Campos nasceu em Lisboa, mas vive no Cartaxo desde 1967. Formou-se em Economia e, entre várias funções, foi docente, vereadora da câmara eleita nas primeiras eleições autárquicas pós-25 de Abril, directora da Biblioteca Municipal Marcelino Mesquita, fundadora e primeira directora do Museu Rural e do Vinho do Cartaxo, criadora e coordenadora da Festa do Vinho e da primeira Rota do Vinho do Concelho do Cartaxo, deputada à Assembleia da República e vogal da Comissão Regional de Turismo do Ribatejo.
O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, aproveitou a presença da ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, na sessão solene comemorativa para alertar para a necessidade de monitorização do caudal do rio Tejo e para agradecer à governante o financiamento dos estudos de viabilidade e impacto ambiental do Projecto Tejo, por parte do Ministério da Agricultura.
Maria do Céu Albuquerque decidiu não abordar o tema da falta de água no rio Tejo, mas destacou a vitalidade agrícola do concelho do Cartaxo e o trabalho de todos os que fazem com que o vinho do Cartaxo seja agraciado com vários prémios nacionais e internacionais.