A Câmara Municipal de Santarém vai alterar os acessos ao Largo dos Capuchos, junto ao cemitério da cidade, para facilitar a vida aos automobilistas. Aproveitando a demolição de um edifício junto ao muro do cemitério, que permite estabelecer um acesso ao largo pela Rua da Imaculada Conceição e Travessa do Cemitério, os serviços de trânsito da autarquia efectuaram uma análise da circulação rodoviária no Largo dos Capuchos e respectivos acessos. As conclusões propostas, e aceites pelo executivo camarário, apontam para a entrada no Largo dos Capuchos pela Travessa do Cemitério e a saída pela Rua do Pereiro, uma artéria estreita que passará a ter sentido único.
O debate desse ponto foi pretexto também para se abordar a questão das novas casas mortuárias da cidade, que a autarquia pretende construir, em parceria com a Diocese, no terreno onde esteve implantada a já demolida capela de São Pedro, nos arredores da cidade. O vereador Rui Barreiro (PS), tendo em conta a distância a que essa localização fica do cemitério, sugeriu que a câmara contactasse a Misericórdia de Santarém com vista à eventual cedência das igrejas da Misericórdia e de Jesus Cristo para esses efeitos, para evitar deslocações para a periferia em caso de funerais de pessoas da cidade.

Mais casas mortuárias em equação
O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), referiu que têm sido equacionadas algumas opções, tendo em conta até que as actuais casas mortuárias, junto ao jardim das Portas do Sol, terão de ser desactivadas assim que começarem as obras na Avenida 5 de Outubro e no Largo da Alcáçova, o que se prevê que aconteça em meados do próximo Verão. E a alternativa São Pedro pode não estar pronta a tempo.
Ricardo Gonçalves disse ainda que está na mesa a hipótese de serem construídas novas casas mortuárias nas proximidades do cemitério dos Capuchos, num terreno adquirido recentemente pelo município. O autarca aproveitou para lembrar que a Avenida António dos Santos, principal acesso ao cemitério, vai ser alvo de obras de requalificação, com um orçamento na ordem dos 2,5 milhões de euros e que terão financiamento da União Europeia. “É uma obra muito grande que será uma nova entrada no centro histórico”, afirmou.