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Azambuja e Santarém são os concelhos com melhor poder de compra na região
O índice do poder de compra mostra o nível de bem-estar material das famílias e quantifica os bens e serviços efectivamente consumidos pelos indivíduos

Azambuja e Santarém são os concelhos com melhor poder de compra na região

Entre os 308 municípios analisados pelo INE Lisboa tem mais do dobro do poder de compra per capita da média nacional, mas os concelhos de Azambuja e Santarém, na Lezíria do Tejo, estão bem cotados. No Médio Tejo destaca-se o Entroncamento, a cerca de dois pontos da média nacional.

O poder de compra per capita dos escalabitanos, em 2017, era superior à média nacional e à média da Lezíria do Tejo, sendo ultrapassado nesta comunidade intermunicipal apenas por Azambuja, concelho do distrito de Lisboa. Os dados são do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC) do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados no final de 2019 e referentes a 2017.
Neste estudo, com um valor nacional de referência de 100, o indicador per capita do poder de compra para Portugal Continental apresentava um valor médio de 100,7. Santarém apresentou um valor de 101,4 e Azambuja de 106,2. Ainda dentro da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) destacam-se como concelhos com menor poder de compra a Chamusca (71,7), Coruche (76,7) e Alpiarça (77,1), a cerca de 20 pontos da média da CIMLT (90,7) e a 30 pontos da média nacional.
Na análise aos concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), Entroncamento (98,5), Torres Novas (96,7) e Abrantes (89,1) são os que mais se distanciam pela positiva da média da CIMT (85,6). Entre os municípios com menor poder de compra dentro desta comunidade intermunicipal estão Vila de Rei (66,2) [no distrito de Castelo Branco], Ferreira do Zêzere (67,7) e Sardoal (68,6).

Lisboa destaca-se do resto do país
Em 32 dos 308 municípios nacionais o poder de compra per capita dos portugueses, no ano em análise, era superior à média nacional. O estudo do INE destaca que se trata, maioritariamente, de municípios localizados nas duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ou coincidentes com capitais de distrito, onde se inclui Santarém. Uma análise que sugere uma associação positiva entre o grau de urbanização das unidades territoriais e o poder de compra aí manifestado.
De acordo com o Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio a cidade de Lisboa (219,6), só por si, tinha em 2017 mais do dobro do poder de compra per capita da média nacional. Nas primeiras 15 posições, correspondentes a um indicador per capita superior a 110, estão ainda três outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML): Oeiras (156,5), Cascais (122,1) e Alcochete (118,8).
Em Vila Franca de Xira, concelho que também integra a AML, o poder de compra per capita situa-se nos 98,3, bem abaixo do valor médio desta região (124,1).

Portugal abaixo da média europeia

O poder de compra dos portugueses, em 2017, ficou abaixo da média europeia. Segundo números do Eurostat, Portugal ocupa o 16º lugar entre os 37 países europeus analisados com base em informação sobre preços de um cabaz comum de bens e serviços. Um ranking liderado pelo Luxemburgo e que tem a Bulgária na última posição.
O índice de poder de compra, obtido através da medição do Produto Interno Bruto (PIB) per capita expresso em paridades de poder de compra, mostra o nível de bem-estar material das famílias e quantifica os bens e serviços efectivamente consumidos pelos indivíduos.

Azambuja e Santarém são os concelhos com melhor poder de compra na região

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