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Forcados Amadores do Cartaxo querem mais actuações na praça da cidade

Defendem uma cláusula com a entidade concessionária para que privilegie o grupo nas corridas que ali forem realizadas.

O Grupo de Forcados Amadores do Cartaxo está em risco de colocar fim à actividade. Isto se não for imposta uma cláusula no contrato com a entidade que explora a praça de touros da cidade que privilegie a relação com esse grupo e lhe garanta algumas actuações. Segundo afirmou o cabo do grupo, Bernardo Campino, na última reunião do executivo camarário, só dessa forma é possível garantir uma actividade regular e, consequentemente, que se mantenham na Associação Nacional de Grupo de Forcados, onde são pré-associados.
“Sem essa cláusula é impossível a nossa sobrevivência”, afirmou Bernardo Campino, recordando que a banda de música da terra conta também com uma cláusula proteccionista. O cabo dos forcados disse que se sentem “como os renegados”, sem qualquer apoio financeiro do município e sem uma sede. Em resposta, o presidente da câmara, Pedro Magalhães Ribeiro, admitiu ser sensível à questão, mas também diz ser legítimo que não possa condicionar o empresário que gere a Praça de Touros, que assume o risco pela contratação dos cartéis.
O autarca lembrou ainda que o grupo de forcados já foi responsável pela gestão da praça anteriormente e que deixou de o ser por decisão própria. Ainda assim, referiu que acredita na palavra do empresário, que terá garantido que vai sempre ouvir o grupo de forcados da terra na elaboração dos cartéis dos espectáculos e arranjar-lhes corridas noutras praças.

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