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Idosa hospitalizada morreu nove dias depois do incêndio no lar de Abrantes
O lar funcionava em instalações não licenciadas em Rossio ao Sul do Tejo

Idosa hospitalizada morreu nove dias depois do incêndio no lar de Abrantes

Perpétua Boxaneira, 79 anos, era uma das utentes das instalações situadas em Rossio ao Sul do Tejo entretanto encerradas pela Segurança Social.


Perpétua Boxaneira, 79 anos, faleceu no dia 5 de Fevereiro, na sequência do incêndio que ocorreu a 27 de Janeiro num lar em Rossio ao Sul do Tejo, concelho de Abrantes. Era natural de Alvega e vivia no Pego até ter ido para o lar em Rossio ao Sul do Tejo. A idosa tinha sido transportada no dia do incêndio para o Hospital de São José, em Lisboa, com ferimentos graves, e cerca de 70% do corpo com queimaduras de segundo e terceiro grau. Nesse incêndio ficaram feridas 18 pessoas, seis delas com gravidade. Nove utentes foram acolhidos pelas respectivas famílias e sete foram hospitalizados.
Segundo o gabinete de comunicação do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), dos idosos que ficaram na Unidade Hospitalar de Abrantes, dois tiveram alta no próprio dia e outro teve alta no dia 3 de Fevereiro. O doente que tinha sido transferido para o Hospital de São João, no Porto, regressou ao CHMT, tendo sido transferido no dia 5 de Fevereiro para a unidade hospitalar de Tomar.
O lar de idosos onde ocorreu o incêndio não está licenciado. A Segurança Social afirma que no lar estavam 19 utentes, tendo três sido encaminhados para vagas em equipamentos sociais com acordo de cooperação.
O alerta para o incêndio foi dado às 10h27, tendo o fogo sido extinto pelas 10h55 do dia 27 de Janeiro. Na altura estavam no local 18 idosos e três funcionários.

Dona do lar sentiu-se mal quando soube do fogo
A dona do lar, situado na Rua Frei José Neto, em frente ao kartódromo de Rossio ao Sul do Tejo, seguia para uma consulta médica quando foi informada do incêndio pelas funcionárias. Sentiu-se mal ao receber a notícia tendo sido hospitalizada. Populares concentrados junto ao edifício do lar apontaram como causa provável do incêndio uma toalha que terá sido puxada por uma idosa para cima de um aquecedor.

Idosa hospitalizada morreu nove dias depois do incêndio no lar de Abrantes

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