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Maria João Cascalheira
foto DR Maria João Cascalheira Assistente Operacional 55 anos, Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes EPDRA

Maria João Cascalheira

Assistente Operacional - 55 anos, Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes EPDRA

Conseguia viver sem telemóvel?

Não, é minha “adição” (risos). É a maneira de estar perto da minha filha que vive na Alemanha.

Quantas vezes muda de canal por noite quando está a ver televisão?

Quase nunca. Basta que estejam a dar notícias ou programas culturais.

A beleza é fundamental?

Beleza interior ou exterior?

Quem gostaria de ser se não fosse quem é?

Ninguém, gosto de ser quem sou.

O respeitinho é muito bonito?

Sem dúvida. A palavra respeito foi a palavra mais ouvida desde pequena.

Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer?

Sim, mas as jóias são mais interessantes.

Qual o seu prato preferido de bacalhau?

Sem dúvida a torta de bacalhau.

Em sua casa já se faz a separação do lixo?

Claro, temos de cuidar do nosso presente e do nosso futuro.

Se vir alguém deitar lixo para o chão diz-lhe alguma coisa?

Sim muitas vezes, mas nem sempre sou bem sucedida, infelizmente.

Ler jornais é saber mais?

Costuma-se dizer que “homem para saber ou tem de andar ou tem de ler”.

O Mundo vai ter que falar mandarim ou os chineses é que vão passar a falar inglês?

Parece-me que nós é que vamos ter de falar mandarim.

Quantos verdadeiros amigos acha que tem?

Eu não tenho amigos. Assim não os desiludo.

Há alguma coisa pela qual ainda valha a pena lutar até à morte, se necessário for?

Há tantas, a vida é feita de lutas.

Fazem falta mais mulheres na política?

Sim, a política precisa de mulheres activas e corajosas que se dediquem a grandes causas.

Alguma vez deu sangue?

Não. Nunca dei.

Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?

Sim, recordo-me como se fosse hoje pois tive um furo.

De quantas horas de sono precisa para acordar bem disposto?

Ando sempre bem disposta, mas a situação actual da pandemia tirou-me um pouquinho a boa disposição.

Sente-se livre?

Nos últimos meses não tanto. A pandemia tirou-me alguma liberdade.

Qual a sua actividade preferida?

Gosto de actividades que estimulem a minha criatividade, como a costura e a pastelaria.

Já se sente à vontade a escrever com o novo Acordo Ortográfico?

Ainda não, mas é uma questão de tempo.

Sendo o preço médio de mil litros de água da rede um euro e meio, podemos dizer que a água está cara?

Sim. No entanto, este preço obriga-nos a fazer um uso racional deste bem tão precioso.

Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?

Seguramente que não. Seria o caos. Se actualmente existem tantos “atropelos” com regras. Imagino sem elas!

Subscrevia uma proposta para termos outro hino nacional?

Não, somos o povo que está plasmado na letra. Um povo de luta, um povo que honra, um povo de coragem.

Tem alguma tatuagem ou já pensou em fazer uma?

Não tenho tatuagens, nem estou a pensar em fazer alguma.

Este mundo está perdido?

Não acredito que o Mundo esteja perdido. Todos caminhamos com um propósito. Depende dos caminhos que queremos trilhar.

Alguma vez pediu o livro de reclamações?

Nunca pedi o livro de reclamações em lado nenhum, mas já tenho tentado reparar situações desagradáveis.

Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?

Serei capaz até ao túmulo, portanto se me pedirem segredo será eternamente guardado.

Maria João Cascalheira

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