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Festas da Glória do Ribatejo não se realizam  mas para o ano vão ser de arromba

Colunas de som com música nos principais largos da terra para assinalar a data

Este ano as Festas em Honra de Nossa Senhora da Glória, em Glória do Ribatejo, só vão ter colunas de som com música nos principais largos da terra, mas para o ano a alegria vai ser recuperada. E bem recuperada. Promessa da Comissão de Festas.

Não há nada a fazer. As regras de segurança impostas pela pandemia fazem com que este ano as festas em honra de Nossa Senhora da Glória se resumam a colunas de som com música nos largos D. Pedro I e 1º de Maio e na Rua José Augusto Catarino e há possibilidade de, quem queira, poder ter à mesa vinho engarrafado com a imagem da padroeira, informação dada a O MIRANTE por Ismael Silva da Comissão de Festas.
Perto do final de Março, a Comissão de Festas emitiu um comunicado dirigido à população em que declarava que não estavam reunidas as condições para a sua realização.
As festas deste ano decorreriam, em situação normal, entre 21 e 24 de Agosto e a direcção da comissão, apesar de reconhecer que era a decisão mais acertada, confessava que não tinha sido fácil tomá-la.
“Como todos sabemos, é-nos impossível realizar, em segurança, quaisquer eventos ou mesmo os peditórios habituais na vila, cujas verbas são fundamentais para a concretização da festa”, era referido.
Também se podia ler que o Presidente da União de Freguesias de Glória do Ribatejo e Granho, João Baptista, apoiava a decisão e que a comissão se iria manter, para organizar as festas do próximo ano. Para além disso, com o apoio da junta de freguesia e da câmara municipal de Salvaterra de Magos foi acordado realizar no fim-de-semana de 22 e 23 de Agosto, se tal fosse permitido, uma confraternização simbólica “entre glorianos e visitantes”, o que acabou por não ser possível.

A santa e o rei
Segundo informação colocada no site da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a igreja de Nossa Sr.ª da Glória foi mandada construir pelo rei D. Pedro I, em 1362, como agradecimento à santa a quem teria apelado numa altura em que estava para ser atacado por um felino durante uma caçada.
“Com o passar dos tempos, a igreja sofreu várias alterações, contudo há ainda três elementos iconográficos medievais: uma lápide com a data de construção e o almoxarife, o escudo de armas de D. Pedro I e uma pequena escultura com a cara de um felino”, refere o texto acrescentado que a igreja terá sofrido alterações devido ao terramoto de 1755, conforme indica uma lápide existente na fachada.

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