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Baratas no centro histórico de Santarém voltam a causar queixas de comerciantes 
Beatriz David, proprietária do café Sabores da Bia. José Venceslau, dono do supermercado Pérola do Ribatejo. A loja de Florbela Paulino está para arrendar, mas não escapa às baratas

Baratas no centro histórico de Santarém voltam a causar queixas de comerciantes 

Águas de Santarém reconhece problema que levou a empresa municipal a antecipar e redobrar as acções de desinfestação. A próxima está agendada para o início de Setembro.

Comerciantes e moradores do centro histórico e da zona de São Domingos, em Santarém, queixam-se da existência de uma praga de baratas. Os comerciantes, principalmente da área da restauração, relatam que a situação tem vindo a piorar desde o mês de Julho e que 5 de Agosto foi um dos dias mais complicados. A empresa municipal Águas de Santarém diz ter conhecimento das queixas dos comerciantes e, por esse motivo, antecipou e redobrou as acções de desinfestação: a última ocorreu entre os dias 4 e 7 de Agosto, no centro histórico e em São Domingos.
José Venceslau, proprietário do supermercado Pérola do Ribatejo, na Rua Capelo Ivens, diz que quase diariamente tem que tirar do seu estabelecimento dezenas de baratas. “Faço a limpeza e desinfestação da minha loja regularmente e é muito chato ter que andar quase todos os dias a ver baratas a sair dos esgotos e até das fichas de electricidade”, refere.
O mesmo acontece com Florbela Paulino, que tem uma loja na mesma rua, embora esteja encerrada e colocada para arrendar. “O problema das baratas é recorrente mas este ano tem havido muito mais e maiores. Não é só dentro das lojas, mas também na rua”, diz.
No dia da reportagem de O MIRANTE, Beatriz David, proprietária do café Sabores da Bia, tinha acabado de contactar a empresa que faz a desinfestação do seu café. “Disseram-me que viriam, mas para contactar a Águas de Santarém”, conta. “É muito desagradável quando os clientes vêem uma barata a passar. Olham logo para mim ou para as empregadas. É muito constrangedor. Ainda mais quando tenho tanto cuidado a fazer a limpeza do café”, reitera a comerciante.
Contactada por O MIRANTE, a Águas de Santarém informa que tem a próxima acção de desinfestação agendada para o início de Setembro. A administradora executiva da empresa municipal, Teresa Ferreira, explica ainda que o problema não provém apenas dos esgotos, dos quais a Águas de Santarém é responsável, havendo outras causas, nomeadamente a existência de muitos edifícios degradados no centro histórico e a forma como é feita a desinfestação nos espaços comerciais que empurram as baratas para a rua. “A Águas de Santarém assume as responsabilidades da parte que lhe compete, mas nem tudo provém dos nossos equipamentos”, conclui.

Baratas no centro histórico de Santarém voltam a causar queixas de comerciantes 

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