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Videovigilância no passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira  para dissuadir criminalidade
Arranque da videovigilância no passeio ribeirinho de VFX foi assinalada numa sessão na Fábrica das Palavras

Videovigilância no passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira  para dissuadir criminalidade

Investimento municipal de 90 mil euros permitiu instalar duas dezenas de câmaras que captam todos os ângulos e recantos do trajecto que une Vila Franca de Xira a Alhandra à beira do Tejo.

Depois de quase cinco anos de avanços e recuos na autorização das licenças necessárias por parte da Comissão Nacional de Protecção de Dados, está finalmente dada luz verde para que o passeio ribeirinho que une Vila Franca de Xira a Alhandra passe a ser vigiado 24 horas por dia por câmaras de vigilância.
Os equipamentos já estão a funcionar em circuito fechado e são controlados a partir de uma sala de comando situada na esquadra da PSP daquela cidade. Serão agentes em rotatividade a assegurar uma plena observação do local. A apresentação simbólica que marcou o arranque da operação teve lugar na manhã de terça-feira, 11 de Agosto, na Fábrica das Palavras, onde estiveram presentes os comandantes das duas forças policiais do concelho, PSP e GNR.
O passeio ribeirinho tem sido palco de pequenos focos de criminalidade e vandalismo, o último dos quais em Junho, com a destruição de vários murais do artista Vile. O presidente do município, Alberto Mesquita, disse a O MIRANTE, à margem da cerimónia, que este é apenas o primeiro passo de um projecto que se vai estender também aos caminhos pedonais da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa.
“Este tipo de equipamentos é o futuro, porque não podemos ter um polícia em cada esquina. Agora vamos poder perceber em tempo real o que está a acontecer e penalizar os autores de vandalismo ou de outros crimes”, avisa Alberto Mesquita. O autarca diz não ter dúvidas que é preciso apostar em mais sistemas do género e explica que o troço entre Vila Franca de Xira e Alhandra foi o escolhido por ser aquele que representa maiores preocupações de segurança. “Está em causa o erário público e agora vamos poder apanhar e punir quem destrua o que é de todos”, nota.
Como a vigilância é permanente, se alguém for apanhado a destruir uma pintura, por exemplo, a PSP vai enviar agentes ao local nesse instante, fechando o passeio e cercando os autores dos actos criminosos.
Para colocar este sistema na rua foi preciso investir 90 mil euros. A privacidade dos cidadãos, garante a câmara e a PSP, está assegurada. Daniel Gomes, comandante da divisão de Vila Franca de Xira da PSP, destaca a “união de esforços” e de parceria que foi possível estabelecer entre aquela força policial e a câmara para vencer as dificuldades que se foram colocando ao longo dos últimos anos. “É mais uma etapa da caminhada permanente em busca de segurança de excelência e respeitadora dos direitos dos cidadãos. Passamos a dispor de mais um precioso meio que em muito irá contribuir para melhorar a eficácia da nossa missão”, notou.

Videovigilância no passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira  para dissuadir criminalidade

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