Sociedade | 01-11-2018 13:16

Ninho de vespa asiática destruído em Abrantes

Ninho de vespa asiática destruído em Abrantes

O ninho, com perto de 50 cm de altura e 30 de diâmetro, encontrava-se a cerca de cinco metros do chão.

A Protecção Civil de Abrantes destruiu, a 31 de Outubro, um ninho de vespa asiática. O ninho encontrava-se numa árvore junto ao parque de estacionamento do Tecnopolo do Vale do Tejo, em Alferrarede, Abrantes.

Segundo Inês Mariano, coordenadora da Protecção Civil do município, é a primeira vez que são chamados para uma ocorrência deste tipo. "Embora vários apicultores da zona tenham já avistado vespas asiáticas, nunca antes se tinha encontrado um ninho", refere.

O ninho, com perto de 50 cm de altura e 30 de diâmetro, encontrava-se a cerca de cinco metros do chão e foi recolhido por dois apicultores, com a ajuda de um sistema elevatório. Equipados a rigor, os apicultores conseguiram introduzir o ninho num saco de plástico, arrancá-lo da árvore e colocá-lo dentro de um bidon de metal, onde permanecerá fechado até que os insectos morram por asfixia. Todo o procedimento foi feito já de noite, altura em que as vespas regressam ao ninho.

A coordenação da operação esteve a cargo de Inês Mariano, da Protecção Civil, e de António Correia de Campos, do Departamento Florestal da Câmara de Abrantes, que puderam colocar em prática a teoria que ouviram exactamente um dia antes numa acção de formação organizada pela Associação de Agricultores de Abrantes, sobre "Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal".

O procedimento mais comum é queimar o ninho após a captura, contudo, os técnicos da Protecção Civil pensam aproveitá-lo para, depois de mortas as vespas, poderem estudar a sua anatomia e sensibilizar a população.

A vespa velutina, mais conhecida como vespa asiática, é uma espécie nativa do Sudeste Asiático. Em 2004 entrou na Europa através de França, tendo feito o percurso pela península Ibérica até chegar a Portugal, via Galiza, em 2011.

Os técnicos referem que no Norte de Portugal já há equipas especializadas para lidar com esta praga que se alimenta de carne putrefacta, frutos, mas sobretudo de abelhas. Mais a sul começam agora a ter que lidar com o problema.

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