PJ recolhe novas provas na casa do triatleta
Inspectores da Polícia Judiciária voltaram às Cachoeiras e foram direitos à garagem da residência de Luís Grilo, onde descobriram uma estrutura de cama que não estava lá no início da investigação.
Quatro meses após a morte de Luís Grilo, a Polícia Judiciária continua a investigar o homicídio. Na quinta-feira, 22 de Novembro, quatro inspectores da PJ regressaram à moradia de Luís Grilo, nas Cachoeiras, para passar a garagem a pente fino. Nesta divisão da casa foi encontrada uma estrutura de cama- estrado e cabeceira- que não estavam lá no início da investigação. O colchão desta cama não foi encontrado.
O programa Linha Aberta, da SIC teve acesso à garagem e segundo apurou esta cama esteve durante anos no quarto de visitas da moradia e terá sido substituída por duas camas de solteiro, depois da morte de Luís Grilo. Recorde-se que o casal dormia em quartos separados, apesar de junto da família e amigos serem vistos como o casal perfeito.
A PJ investiga agora, se poderá ter sido nesta cama que Luís Grilo foi assassinado, a 15 de Julho, com um tiro na cabeça enquanto dormia.
Rosa Grilo e o seu amante António Joaquim estão há cerca de dois meses em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e posse de arma proibida. Esta arma,registada em nome do funcionário judicial poderá ter sido usada para matar o triatleta, mas segundo a PJ os relatórios revelaram-se inconclusivos.