Os vereadores do Partido Socialista na Câmara de Ourém aproveitaram a última sessão camarária para fazer um rescaldo das eleições legislativas, à semelhança do que o presidente do município, Luís Albuquerque (PSD), também já tinha feito. Durante a sua intervenção, a vereadora Cília Seixo (PS) constatou que, se a nível nacional e distrital os resultados do PSD e do CDS baixaram significativamente, em Ourém registaram uma descida ainda mais significativa, passando esses dois partidos juntos de 67% dos votos em 2015 para 55% em 2019 (46,4% do PSD e 9% do CDS). É iniludível que foi um trambolhão relevante para a direita em Ourém, a merecer reflexão. Mas também não deixa de ser sintomático que no concelho do líder distrital do PS - o deputado António Gameiro (na foto) - os socialistas tenham obtido o pior resultado de toda a região e um dos piores do país, com apenas 21,82%... Por que será?

Rui Perdigão, membro da lista de candidatos do Bloco de Esquerda à Câmara de Vila Franca de Xira, que substitui o vereador efectivo daquele partido nas suas ausências, chamou mentiroso ao vice-presidente da câmara. Aquele episódio vem na sequência de outros do género. No currículo de Perdigão figuram outras delicadezas, como ter chamado “canalha” ao actual presidente do executivo, Alberto Mesquita, e “palhaço” ao antigo presidente da assembleia municipal, João Quítalo, tendo, nesse caso, escapado a uma condenação com a promessa de lhe pedir desculpa, coisa que nunca fez, porque promessas leva-as o vento, nem irá fazer, porque o ofendido, João Quítalo, já faleceu.