O actual presidente da mesa da Assembleia Municipal de Benavente, Carlos Alberto Pernes, é encarado por muitos militantes do PCP e eleitores em geral, como o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Benavente nas eleições do próximo ano mas não é o único. Há muito que o actual vice-presidente, Carlos Coutinho, é referido como o sucessor de António José Ganhão, que já não pode concorrer à presidência do município por ter atingido o limite de mandatos imposto pela lei.Só em Dezembro ou Janeiro é que os comunistas irão reunir para decidir quem será o candidato. Carlos Alberto Pernes, que está a cumprir o segundo mandato como presidente da Assembleia Municipal de Benavente, ocupando também o cargo de presidente da mesa geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia, não foge ao assunto quando questionado por O MIRANTE. “Não digo que sim, nem digo que não. Sempre estive disponível estes anos todos, como continuarei a estar”, refere. E mostra-se seguro das suas capacidades. “Se tenho capacidade para ser presidente da assembleia municipal, também terei para ser presidente de câmara se isso vier a acontecer”. O actual vice-presidente da autarquia, Carlos Coutinho, refere que a avaliação das capacidades de cada potencial candidato será feita pelo partido. “Estou disponível para avançar se o partido entender que serei o melhor candidato”, diz. A vantagem de Carlos Coutinho parece ser o facto de gozar de estima junto da população e conhecer muito bem os problemas do concelho. Alguns críticos apontam-lhe como principal defeito a “falta de firmeza na tomada de decisões”.Outro nome que poderia entrar na corrida seria o do actual presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia, Hélio Justino, mas os comunistas não querem perder uma junta que é importante para o município e representa cerca de 65 por cento do eleitorado do concelho de Benavente. “Está no segundo mandato, goza de alguma popularidade e tudo aponta para que se candidate para o terceiro. Não chegou ainda a sua altura e não queremos ficar com um buraco em Samora Correia”, explicou a O MIRANTE uma fonte que pediu o anonimato.