Carlos Manuel Gaspar em jovem nunca se interessou muito pela pintura. Agora, aos 53 anos, agarra-se aos pinceis para pintar a realidade em desenhos abstractos com as cores que o fazem esquecer os problemas, a crise… E tantas outras coisas em que não vale a pena pensar e que a pintura não deixa espaço no cérebro. Carlos nunca pensou que algum dia iria conseguir expor os seus trabalhos. Agora tem a sua segunda exposição patente na Galeria da Biblioteca Municipal de Azambuja até dia 15 de Março. Intitula-se “Fragmentos de Exposição II” e reúne 28 das melhores obras em acrílico e óleo do habitante de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja. Carpinteiro começou também a gostar de fotografia. “A música é essencial para começar a desenvolver os quadros”, conta ao mesmo tempo que afirma que a pintura é o seu escape da realidade. “A pintura pode mudar radicalmente conforme as ideias que tenho no decorrer do processo”. Nos quadros expostos é notório que Carlos gosta de jogar com a intensidade cromática e com temas polémicos como a religião ou o sexo. As obras estão avaliadas entre os 90 e os 150 euros mas existem algumas que não são para venda por serem demasiado especiais para o autor. Mike Marques