No sábado morreu em Ervideiras, S. Pedro de Tomar, mais um homem, na sequência do capotamento do tractor que conduzia. Em Novembro de 2016 O MIRANTE publicou uma notícia com o título “Mais de 80 acidentes com tractores agrícolas em três anos na região”.
A 15 de Janeiro na Renascença, uma notícia dizia que tinha morrido um agricultor por semana nos últimos cinco anos, em acidentes com tractores e que o capotamento tinha sido a causa principal das mortes, nomeadamente em tractores que não têm uma estrutura de metal a ladear o habitáculo do condutor, que impede que naqueles casos a viatura caia sobre a vítima.
O curioso é que aquela estrutura, a que alguns chamam arco de Santo António, só é obrigatória em viaturas vendidas a partir de 1994 e que entidades como a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confragi) criticam a burocracia e os custos envolvidos na aplicação do mesmo.
A interpretação que faço é...e deixem-me suavizar, mais vale um acidente que pode ou não ocorrer do que gastar dinheiro e tempo.
Bernardino Poeira