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Municípios e vinho

Alguém muito distraído que tivesse assistido a esta sessão perceberia com muita facilidade porque razão o vinho é um dos setores com mais sucesso em Portugal; tão só porque trabalha bem. É simples: o sucesso é uma coisa que dá muito trabalho. Mas o muito trabalho às vezes não chega, é necessária competência como é o caso.

Quando se juntam duas coisas boas o mais provável é dar certo, municípios e vinho é um desses felizes casamentos. Como muitos sabemos o poder local, quando não dá para o torto, é do melhor que temos em Portugal; junta-se-lhe a AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho e acontecem daquelas coisas raras em Portugal. O mais curioso, pela grandiosidade do que fazem, a coisa é basicamente discreta, outra boa prova que o trabalho realizado é justo e perfeito. Vem isto a propósito da Gala do 11º aniversário da AMPV que se comemorou há dias no Cartaxo. O Centro Cultural do Cartaxo encheu para homenagear Vasco d’Avillez, distinguir personalidades e entidades com os Prémios Prestígio e também para assistir ao filme “Setembro a Vida Inteira”, de Ana Sofia Fonseca. Alguém muito distraído que tivesse assistido a esta sessão perceberia com muita facilidade porque razão o vinho é um dos setores com mais sucesso em Portugal; tão só porque trabalha bem. É simples: o sucesso é uma coisa que dá muito trabalho. Mas o muito trabalho às vezes não chega, é necessária competência como é o caso. Os cerca de 80 municípios portugueses que integram a AMPV estão de parabéns, cumprem muito bem o seu dever perante os seus territórios e as suas gentes. Acabei de conhecer o Secretário Geral da AMPV, José Arruda, e como as organizações são as pessoas é justo prestar-lhe aqui a homenagem pelo excelente trabalho desenvolvido, não só a nível nacional como internacional. A tudo isto não é alheio Pedro Ribeiro, o presidente da Câmara do Cartaxo e da AMPV que referiu “o extraordinário trabalho desenvolvido pelas autarquias, juntamente com os produtores e operadores de turismo, na afirmação do vinho e dos territórios e na afirmação da própria associação, que hoje representa mais de três milhões de portugueses, abarcando cerca de um terço do território nacional”. Por último, uma nota muito curiosa, como Personalidade do Ano foi distinguida Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo. Passou um excelente filme do Turismo de Portugal a promover o país e não é que não aparece uma imagem de um monumento: natureza, só natureza, capital natural. Como sempre escrevo, capital natural, a nossa grande mais valia. Será que o Turismo de Portugal já percebeu isto?
Carlos A. Cupeto
Universidade de Évora

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