Mais artistas de primeira linha e a festa espalhada pela cidade
Durante muitos anos participei activamente nas festas pois a Infortaurus tinha todos os anos um stand para estar em contacto com os clientes, num ambiente descontraído. A Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa de Santa Iria, à qual tenho presidido desde 2003, também tinha a sua tasquinha. De há uns anos para cá deixámos de estar presentes porque os valores exigidos de participação e as condições disponibilizadas tinham um retorno que não compensava. No entanto, enalteço o esforço e a dedicação por parte da organização.
Gostava que, a par da divulgação que tem existido de grupos musicais locais e de actividades culturais e desportivas desenvolvidas pelas associações da freguesia, nomeadamente os ranchos, as marchas populares ou demonstrações de atletas, que se apostasse também na realização de espectáculos com artistas nacionais de primeira linha, como já aconteceu no passado. No que diz respeito às largadas de touros, penso que seria importante serem retomadas ao estilo da cidade de Vila Franca de Xira, honrando não só a tradição mas também a nossa história. Porque não equacionar que elas voltem à parte antiga da Póvoa?
Economicamente, nos moldes actuais, creio que a festa contribui muito pouco para a economia local pois o local em que ela decorre fica afastado do comércio e da esmagadora maioria da restauração da cidade. Quem de facto beneficia em negócio são os feirantes e eventuais restaurantes, associações, ou grupos de amigos presentes com tasquinhas. Sugiro que a festa decorra em simultâneo em vários locais.
Para o desenvolvimento da cidade era preciso uma organização que pudesse planear acções, aproveitando a presença destes milhares de pessoas no recinto da festa, para promover a Póvoa de Santa Iria (e o Forte da Casa), fazendo com que as pessoas voltassem mais vezes ao longo do ano.
O concelho de Vila Franca de Xira com a requalificação das zonas ribeirinhas, nomeadamente a da Póvoa de Santa Iria, criou condições para que muitos dos que cá habitam possam usufruir do Rio Tejo. Vejo aqui uma excelente oportunidade de se desenvolverem actividades turísticas e recreativas que permitirão aumentar a qualidade de vida não só de quem cá habita bem como atrair mais visitantes. Creio que o futuro passará pelo desenvolvimento do turismo.
A Infortaurus faz 23 anos de existência este ano. A área em que actuamos tem estado em constante mutação e temos tido a preocupação de acompanhar a evolução tecnológica. Temos uma carteira de clientes estável, entre particulares, empresas e instituições. Não embarcamos em riscos desnecessários e estamos sempre prontos a acolher novos clientes.
Trabalhamos diversas vertentes, comercializando equipamentos, componentes, consumíveis ou acessórios e prestamos assistência técnica. Numa área em que se lida com dados sensíveis é fundamental que haja a máxima confiança com quem se trabalha na área da informática, e aí os nossos clientes sabem que têm os equipamentos, bases de dados dos seus programas de Gestão Comercial, ou outros, em boas mãos.