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Cachoeiras quer solução para antiga estação de tratamento
Antiga ETAR das Cachoeiras está sem uso há 20 anos e os moradores continuam à espera da sua reconversão num espaço de lazer e usufruto público

Cachoeiras quer solução para antiga estação de tratamento

Espaço está ao abandono há dez anos e chegou a fazer-se um estudo prévio para o local. Há mais de duas décadas que o espaço está fechado e sem utilização a poucos metros do centro da localidade. Autarcas e população pedem que o município recupere processo de recuperação paisagística que já esteve em cima da mesa em 2008.

A antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) das Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira, está ao abandono há mais de duas décadas e vários moradores pedem uma intervenção de requalificação do espaço. Em causa está o perigo de alguma criança brincar no local e sofrer um acidente. Aliás, já foram encontradas a brincar nas antigas valas de acumulação de águas, que no Inverno ficam inundadas. Na última assembleia de freguesia da Castanheira e Cachoeiras o assunto foi trazido a lume pela bancada do PS, que apresentou uma proposta, aprovada por unanimidade, visando a requalificação do espaço. A velha ETAR está desactivada desde Abril de 2000, data em que entrou em funcionamento uma outra ETAR nas Cachoeiras, que custou 360 mil euros.
Desde que o velho equipamento deixou de ter uso que existe o compromisso dos órgãos autárquicos em transformar aquela área num espaço de lazer. Este chegou a ser anunciado em 2008 pela presidente da altura, Maria da Luz Rosinha, mas com o estalar da crise económica o projecto acabou por não ver a luz do dia. O documento agora aprovado propõe que o município recupere o estudo prévio que tinha feito há dez anos, que o actualize aos padrões e conceitos urbanísticos actuais.
Os eleitos da freguesia querem também que, “até ao final de 2018”, a câmara lhes remeta o novo estudo prévio para que possam pronunciar-se, e que em 2019 e 2020, “sejam desenvolvidos os procedimentos para a concretização do projecto”. Os eleitos defendem que a requalificação do espaço poderá auxiliar à captação de novos moradores e fixação dos já existentes. Contactada por O MIRANTE a câmara municipal diz que o estudo prévio precisa de ser reavaliado e para que avance a junta precisa de encontrar outro local para depositar os seus resíduos vegetais, que hoje ali são colocados.

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