Obras do novo Centro de Saúde de Vialonga arrancam este ano
Ninho de empresas que nunca funcionou adaptado para 22 gabinetes de consultas. O centro de saúde actual não tem condições nem para funcionários nem para utentes e os transportes são poucos. Adaptação do ninho de empresas da freguesia é uma solução que permite dar uso ao espaço e criar melhores condições para utentes e profissionais da unidade de saúde.
As obras de adaptação e reconversão do antigo ninho de empresas de Vialonga para o novo centro de saúde da localidade devem arrancar até ao final deste ano, de modo a que o equipamento abra portas nos primeiros meses de 2019. A expectativa foi deixada pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), na reunião pública de câmara.
“Estamos neste momento a avançar com o procedimento e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) já concluiu o projecto. Quem vai lançar e custear as obras é a câmara, sendo que depois aquela entidade vai pagar-nos uma renda até perfazer o valor global desta intervenção”, explica o autarca, admitindo que sem esse acordo o problema do Centro de Saúde de Vialonga nunca mais ficaria resolvido. “Temos de ser criativos e encontrar as melhores soluções que possam servir a população. Não é também a solução que mais nos agrada, mas é aquela que no imediato permite que a população tenha as condições que hoje não tem” , explica.
O actual Centro de Saúde de Vialonga é um problema para os utentes. Além de ficar no alto de uma ladeira mal servida por transportes públicos, o edifício é pequeno para o número de utentes que serve, sofre de infiltrações e não dá boas condições para quem trabalha no espaço nem para o público. A adaptação do antigo ninho de empresas acontece depois do espaço nunca ter captado nenhuma empresa nos anos em que esteve de portas abertas.
O projecto para a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) Villa Longa, em Vialonga, foi apresentado conjuntamente pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) e pelo município, depois de longas negociações e visitas ao espaço por parte de técnicos da ARS-LVT e de médicos que vão prestar serviço no local. Estima-se que a obra tenha a duração de seis meses e um custo a rondar os 400 mil euros. O espaço vai dar melhor resposta aos mais de 20 mil utentes daquela freguesia. Entre as vantagens do novo espaço estão as boas acessibilidades, transportes públicos, centralidade e isolamento adequado. O espaço vai ter 22 gabinetes médicos distribuídos por três pisos.