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Escola de Hotelaria de Fátima reabre restaurante de aplicação ao público
Alunos da Escola de Hotelaria de Fátima mostram os seus conhecimentos gastronómicos

Escola de Hotelaria de Fátima reabre restaurante de aplicação ao público

Escola de Hotelaria de Fátima reabre restaurante de aplicação ao público

Com o reinício do ano lectivo a Insignare reabriu ao público o restaurante de aplicação da sua Escola de Hotelaria de Fátima. O restaurante “Claustro Monfortino” é o espaço de excelência para os alunos treinarem e mostrarem as suas criações, a sua arte, que agora passa também a estar aliada às artes plásticas, como complemento. O espaço reabriu com os primeiros almoços de disseminação, confeccionados e servidos pelos alunos de 2º e 3º anos, que realizaram os seus estágios de dois meses em Espanha, França e Itália, no âmbito do programa Erasmus+.
O restaurante, com uma sala para 22 pessoas, funciona no período do almoço, de segunda a sexta-feira. No ano de 2017 serviu 2650 refeições. Para a directora executiva da Insignare - Associação de Ensino e Formação, proprietária da escola, a hotelaria e a cozinha estão na moda e isso tem feito com que se registe de ano para ano uma procura maior pelos cursos da escola de Fátima. Carina João Oliveira sublinha que os cursos de cozinha têm crescido com a valorização social desta profissão.
A ideia de aliar a arte culinária às artes plásticas visa valorizar as duas áreas e criar mais um atractivo. “A ideia deste programa, intitulado ‘Arte no Claustro’ é associar ainda mais a beleza a esta sala bela, promovendo artistas da região”, refere Carina João Oliveira. A primeira exposição é de Carlos André, uma mostra de fotografia denominada “Deambulações pela China”, patente até Novembro. O autor é professor, ensaísta, tradutor e poeta, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 1990, e dirigiu, até há poucos dias, o Centro Pedagógico e Científico da Língua Portuguesa, do Instituto Politécnico de Macau.
Na reabertura, O MIRANTE falou com vários alunos que reiniciaram a actividade do restaurante e ficou a perceber que apesar de estarem a aprender novas técnicas, de gostarem de inovar, continuam a ser fãs da comida tradicional como o cozido à portuguesa ou os pratos de bacalhau. Estes jovens futuros chefs de cozinha, pasteleiros ou empregados de mesa já perceberam que esta não é uma área fácil, a começar pelos horários, mas já aprenderam que quem corre por gosto não cansa, como é o caso de Sónia Rodrigues, 20 anos, do curso de Pastelaria e Padaria. “Temos de deixar um bocado de lado a família e os amigos. Temos de interiorizar que em pastelaria, enquanto os outros se estão a divertir nós estamos a trabalhar”, realça. Vasco Vieira, de 17 anos, do curso de Restaurante/Bar, realça que nas profissões ligadas à hotelaria há sempre uma hora de entrada mas nunca uma hora de saída. “Não podemos fazer planos para depois do serviço porque não sabemos quando vamos estar despachados”, sublinha, acrescentando que esta é uma área que exige dedicação e espírito de sacrifício.

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