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Modelo de visitação das pegadas dos dinossáurios parou no tempo
Local das pegadas é visitado por escolas mas também por turistas que visitam Fátima

Modelo de visitação das pegadas dos dinossáurios parou no tempo

Monumento natural da Serra D’Aire tem o mesmo sistema de comunicação de há 20 anos. Directora do Parque Natural da Serra D’Aire e Candeeiros defende a criação de novos materiais de comunicação com ferramentas interactivas. E elencou uma série de intervenções urgentes no espaço.

O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra D’Aire tem a mesma comunicação de há 20 anos e “precisa urgentemente de uma actualização dos modelos de visitação”, referiu Maria de Jesus Fernandes, directora do Parque Natural da Serra D’Aire e Candeeiros (PNSAC), no dia 10 de Outubro, em Torres Novas.
“Não faz sentido manter a mesma comunicação de há duas décadas, quando o público de hoje, quer seja escolar quer sejam os muitos estrangeiros que visitam o monumento sobretudo pela sua proximidade a Fátima, têm outros recursos e outras exigências”, alertou a directora do PNSAC, perante uma audiência constituída pelo ministro do Ambiente, pelo presidente do ICNF e por vários autarcas de Torres Novas e dos municípios que integram o PNSAC, assim como representantes da Associação de Desenvolvimento das Serras d’Aire e Candeeiros (ADSAICA).
Maria de Jesus Fernandes defende a criação de novos materiais de comunicação com ferramentas interactivas. Segundo a responsável, o monumento, classificado em 1996 e aberto ao público um ano depois, nunca recebeu obras de melhoramento. Além das medidas de geopreservação da jazida, que pela sua dimensão não podem passar pela solução mais óbvia, que seria uma cobertura, a responsável elencou uma série de intervenções urgentes como a renovação das vedações e do mobiliário exterior, a criação de passadiços sobreelevados para evitar o pisoteio da jazida, entre outras. E lembrou a importância de fazer um levantamento 3D de todo o local para memória futura.
A criação de rotas de visitação que liguem as diferentes jazidas do território do PNSAC, com mais de 40 mil hectares, faz parte do projecto para a melhoria das condições de visitação do monumento, elaborado no âmbito da ADSAICA e apresentado ao Ministério do Ambiente. Segundo Maria de Jesus Fernandes, o projecto está orçamentado em cerca de 800 mil euros.
Pedro Ferreira, presidente da Câmara de Torres Novas, aproveitou a ocasião para pedir um acordo protocolar com o Governo para a gestão do espaço do monumento natural, por não haver condições económicas para uma gestão municipal.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, respondeu que estão previstas oito grandes intervenções para o próximo ano, com um total de investimento a rondar os oito milhões de euros, e que o Parque Natural da Serra D’Aire e Candeeiros é um dos contemplados.

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