Tal como O MIRANTE noticiou na edição de 10 de Outubro de 2018, José Monteiro travou, durante mais de um ano, uma acesa luta com o presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado (PS), e o presidente da Assembleia Municipal da Chamusca, Joaquim Garrido (PS), ao alegar que os dois não cumpriram a promessa de isentar do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) os dois blocos de apartamentos, na Quinta do Nicho, que são propriedade da Associação Humanitária. O dirigente disse que se sentiu “enganado” e ameaçou bater com a porta. “Eles que tomem conta dos bombeiros porque comigo já não brincam mais”, afirmou. Entretanto o caso resolveu-se e houve um volte-face nessa intenção.
“As promessas começaram em Março de 2017, quando nos apareceu uma conta de IMI de cerca 3 mil euros”, referia o presidente dos bombeiros. “Nessa altura disseram-me nas Finanças que a câmara poderia isentar e fui falar com o presidente que se comprometeu a aprovar o regulamento para poder fazer a isenção, mas não se fez nada em 2017 e pagámos os 3 mil euros”, explicava José Monteiro.
No início de 2018 José Monteiro voltou a sensibilizar os autarcas para o problema, mas “em Março de 2018 em vez de aparecerem 3 mil euros para pagar, surgiu uma conta de 7 mil euros, por termos um património superior a 600 mil euros e o IMI passou para o dobro”, explicava o responsável.
Ao fim de mais de um ano passado sobre o pedido dessa isenção à Câmara da Chamusca, o executivo camarário e a assembleia municipal aprovaram, por unanimidade, essa proposta a 29 de Novembro de 2018.
José Monteiro ultrapassou o episódio e está com os olhos “postos no futuro”. “Irei sempre lutar pelos direitos dos bombeiros, por isso resolvi recandidatar-me”, referiu a O MIRANTE. O presidente da direcção, que se recandidatou com os mesmos elementos, apontou como objectivos neste mandato continuar a reduzir despesas e renovar um veículo por ano, como tem feito. “Não temos capacidade para fazer mais, temos que ir aos poucos fazendo este trabalho”, disse.