Em Vila Franca de Xira, há cerca de dois meses, andaram a arrancar todas as plantas e arbustos no corredor paralelo ao terreno da EPAL, que liga a Rua 16 de Março à estrada que passa junto da Escola Alves Redol (um espaço que vai ser alvo de requalificação). Até aqui nada de anormal. O que não é normal é que depois de terem cortado o que cortaram tivessem deixado tudo num monte, todo este tempo, junto ao mesmo passeio que leva à sede da Junta de Freguesia e que fica à distância de menos de 500 metros, quando podiam e deviam ter recolhido de imediato o esterco que fizeram.
A indignação dos fregueses que ali residem ou que por ali passam é tanto maior quanto sabemos que a autarquia faz constantes apelos para que os cidadãos não depositem lixo fora dos locais apropriados. Bem prega frei Tomás...
E não podem dizer que desconheciam esta lixeira porque depois de alguém ter manifestado a sua indignação com a colocação de um papel no local para chamar a atenção dos responsáveis, eu próprio liguei para a junta de freguesia para a alertar sobre a situação, deixei uma reclamação no espaço “A Minha Rua” do sítio da câmara municipal e voltei a contactar a junta de freguesia para solicitar mais uma vez a remoção daquela lixeira que se está a transformar num covil de ratazanas (é vê-las passear por ali durante a noite), o que é também um atentado à saúde pública. Ninguém se dignou sequer responder-me. No segundo e último contacto que fiz na junta de freguesia, falei com o arquitecto responsável pelo ambiente que prometeu ir tratar de imediato do assunto mas até agora... “tudo como dantes quartel-general em Abrantes”.
Fernando Soares Reis - Vila Franca de Xira